15/01/2018

Retrospectiva Cinematográfica/Televisiva/Animistica (q?) 2017

Eu já disse que amo retrospectivas, né? Já! Então aqui vai mais uma.
Nessa vou falar dos filmes e séries assistidos e também de alguns animes; mas só comecei a anotar os títulos das duas últimas categorias no meio do ano, mais ou menos, então a listagem vai ter algumas lacunas, provavelmente. Por causa dessas lacunas, optei por não separar as séries dos filmes num post, mas provavelmente isso vai mudar na retrospectiva de 2018 já que meu bujo tá aí só pra eu anotar essas coisas mesmo, uma vez que enfeitar as páginas e fazer colagens elaboradas está além da minha força de vontade e habilidade manual. :)

FILMES


Só em 2016 eu comecei a efetivamente anotar os filmes a que assistia, e graças a esse hábito mantido em 2017, eu percebi que vi bem menos filmes do que achava que era meu número padrão. 
Isso pode ser explicado pela minha falta de recursos monetários, já que nem lembro a última vez em que fui ao cinema (certamente não foi em 2017 inclusive aceito convites para ir ao cinema vindos de homiens inteligentes, atraentes (isso é relativo) e bem intencionados cof cof) e também não tenho Netflix/TV assinada em casa (vocês não imaginam o sofrimento que é viver nos anos 201- sem poder dispor dessa dádiva). Ou seja, dependo inteiramente da boa vontade das emissoras populares e seu pobre catálogo (aqui em casa a gente desenvolveu a teoria – cimentada por anos de pobreza experiência – de que na verdade Globo, SBT, Record, Band mentira, na band é só filme de crocodilo gigante mesmo e galerinha têm muitas opções, sim, mas preguiça de escolher mais a fundo ou um deliberado empenho em passar os mesmos filmes num ciclo de 3 meses e all over again só pro povo sofrê mesmo).
Mas enfim, foram 41 filmes assistidos em 2017 (os que mais apreciei estarão em negrito):
Eu amo esse GIF e vou protegê-lo.
Jack Reacher - O Último Tiro / Um Grito de Socorro / O Regresso / O Sequestro do Metrô 123 / Closer - Perto Demais / Temos Vagas / Os Homens Que Encaravam Cabras / Faroeste Caboclo / Hulk / Jovens Adultos / Amor Obsessivo / O Amor Custa Caro / O Exótico Hotel Marigold / Last Vegas / Um Conto Chinês / Os Groods / A Pele Que Habito / O Silêncio dos Inocentes / Sexto Sentido / American Psycho / Que Horas Ela Volta / Sob o Domínio do Medo / No Olho do Tornado / Argo / Deus Não Está Morto 2 / Até o Último Homem / Forest Gump / Zodíaco / Nunca Diga Seu Nome / Ensaio Sobre a Cegueira / Expresso do Amanhã / Lion / O Abutre / Os Suspeitos / Mad Max / Conta Comigo / Mandela - O Caminho Para a Liberdade / Capitão Phillips / Amor A Toda Prova / Uma Nova Chance Para Amar / Guardiões da Galáxia

Infelizmente teve mais coisa esquecível (mas também houve poucos fracassos rigorosos; o mediano esteve mais presente) do que memorável – mas essas segundas se destacam, sim, grazadeus. Também não foi o ano em que consegui desenterrar a longa lista de filmes destaques nas últimas edições do Oscar, que eu tô querendo ver há anos, mas né [insira aqui todo aquele discurso sobre ser pobre de novo].
Eu tinha preparado toda uma lista de categorias baseada na minha última retrospectiva (tá uma bagunça aquilo lá, nem procurem), mas ela acabou ficando com cerca de 30 tópicos e não tô com ânimo pra tudo isso (nem ninguém aqui tá). Vou cortar algumas coisas e talvez a utilize pra 2018.
Então, vou me ater a falar sobre os destaques do ano – negativos e positivos. 
Vamos lá.

Os Três Piores Que Me Deixaram Com Vontade de Levar Um Soco No Estômago (Vulgo: Não Vejam Estas Drogas)
Como eu disse, foram poucos ruins MESMO, TIPO SUPER, TIPO PRA CARAMBA, TIPO SOCORRO, e mais coisa que ficou em cima do muro entre o bom e o ruim, então esses três/quatro abaixo são realmente os únicos que eu vi na lista e pensei de cara que gente, para, APENAS PARA.

No Olho do Tornado: história típica de cidadezinha e pessoas ordinárias que de repente se veem lutando pela sobrevivência em meio a um fenômeno da natureza se manifestando em escalas destruidoras. 
Eu amo filmes com desastres meteorológicos e fenômenos naturais, e poderia ficar assistindo aO Dia Depois de Amanhã (Jake Gyllenhaaaaaaaaaaaallllll <3) em looping, por exemplo; só que as atuações desse aqui, GEN-TE, elas são péssimas. Tem o guri de ICarly fazendo meus olhos sangrarem e eu poderia ficar particularmente ressentida por isso se parte da minha infância/pré-adolescência tivesse sido construída em parceria com ICarly, mas eu sempre achei o seriado péssimo mesmo.
O filme não se salva em nenhum aspecto (embora as atuações ruins sejam efetivamente o que nos deixa com vontade de chorar no meio da noite) e é pura perda de tempo mesmo. Sério, um gibi da Mônica (inclusive amo) fará sua vida melhor.
Lembrando do filme à noite.
Eu só terminei de ver porque TOC tava com a família, nós todos estávamos achando ridículo mas continuamos firmes e fortes só pra poder rir de escárnio depois.

Sob o Domínio do Medo: esse ganhou com o roteiro mais estapafúrdio e Ninguém Avisou Pro Diretor Que Essa Droga Não Fez Sentido? do ano, porque de verdade, existe um grande buraco no filme, onde deveria constar A RAZÃO de muita coisa que acontece ali.
Um casal vai à cidade antiga da moça e começa a construir uma casa lá, mas NÃO SEI POR QUE CARACOLIS um grupo de homens grosseirões e marginais, contratados pra trabalhar na construção, decide que vai simplesmente infernizar a vida dos dois como se dane-se, é nosso hobby, e no fim acabam morrendo nas mãos do casal quando a casa é destruída.
Tá, você pode pensar, existe gente simplesmente LOUKA DE PEDRA e o filme quer mostrar isso; mas não, amiguinho, porque a coisa toda é conduzida numa trajetória sem pé nem cabeça. É tipo assim: eles tão de boas construindo a casa do casal, sendo os merdas beberrões que eles são, mas sem grandes dramas, até que de repente dá na telha deles que VAMOS FERRAR O CASALZINHO PORQUE SIM? VAMOS! E algumas autoridades (xerifes meia boca) da cidade agem como se fosse um comportamento normal (''são só homens sendo homens'') até que tudo acaba naquela destruição que você nem sabe por que aconteceu. Não faz o MENOR sentido e você só vai conseguir compreender o quanto não faz sentido vendo o filme, mas eu desejo que, então, você nunca compreenda porque tô aqui pra te dizer que NÃO VEJA ESSA DROGA. :)
(Essa sinopse tá tão ruim e desconexa quanto o filme, então PERCEBAM.)

Nunca Diga Seu Nome: esse aqui é O Fracasso com maiúsculas do ano, sabe? Sério, tenho que rir. Mais um triste caso de terror que cai no ridículo de gatilhos de susto medíocres e uma construção de enredo pobre.
Tadinha da Bel (minha cunhada), que escolheu o filme, porque ela tentou defender o maldito (‘’ahh, gente, mas não foi tão ruim, né?’’) quando os créditos começaram a subir e eu e o Mateus (meu irmão, namorado dela) nos olhávamos com cara de ‘’que dó, vou fingir que eu não vi isso; Bel, para, APENAS PARA’’. 
Quando apareceu um dos ‘’monstros’’ (kkkkkkkk) do filme, estávamos os três sentados e a Bel no meio, e eu só olhei pro Mateus por cima da cabeça dela num olhar cúmplice de QUE BELA MERDA e começamos a rir daquela desgraça (disfarçadamente pra não ofender a Bel, claro) porque era rir ou chorar, e a primeira opção é sempre melhor.
Mas enfim, tem na Netflix e é PÉSSIMOOOOOOOOOOOOOOOO, então não caiam nessa.

(Tenho que adicionar um parêntese pra mencionar Deus Não Está Morto II na listagem não oficial, porque acho que na realidade a inclusão dele nesse lista deve ser meio relativa. 
De modo geral ele é ruim? É. Muito? Muito. As atuações? Meio vergonhosas. O roteiro? Pobre.
Mas, porém, todavia dane-se, é um filme com um estilo muito específico e voltado a um público muito específico, então acho que uma interpretação mais justa avaliaria ele através da ótica de produções da mesma linha (um mercado bem escasso, diga-se de passagem). Assim, talvez, e só talvez mesmo, ele se salve.
Mas ainda mantenho a posição de que nada poderia ser pior que o volume I, então...)

Os Três Melhores Que Me Deixaram Com Vontade de Abraçar Os Atores e Atrizes e Bater Palma Na Cara Deles Jogando Confete Até Engasgá-los
(Só que eu faria com um sorriso no rosto pra passar uma impressão amigável, claro.)
Vale lembrar que todos os que entraram para a lista de favoritos da vida já estão em negrito na lista ali de cima (porque eu não poderia falar demoradamente de cada um mas também não poderia deixá-los passar). Todos, sem exceção, ocupam um espacinho querido no meu coração. <3

Os Suspeitos (trailer): os dois próximos não tão em ordem de preferência, mas esse, sim. Os Suspeitos foi o melhor filme de 2017 e QUE SENHOR FILME. 
Aqui eu falo um pouco mais sobre ele (não é uma resenha, só um espacinho numa Mescelânea), mas basicamente é sobre a investigação do desaparecimento de duas crianças, filhas de um casal de amigos. O filme acompanha a trajetória dos pais das duas, que sequestram um suspeito e o mantém em cativeiro, sob tortura, e o investigador principal do caso MEU MARIDO JAKE GYLLENHAAL
Só que a trama do filme é muito, muito, muito bem construída. É um daqueles mistérios magistralmente arquitetados que nos envolvem e fazem a gente acompanhar o descobrimento de cada peça do quebra-cabeça faceiros como se estivéssemos achando uma cartela premiada da mega-sena (tá, não é pra tanto, MAS QUASE).
Outra coisa boa é que é possível que a gente desvende a charada. O filme nos dá dicas pra isso na medida certa: sutis e nada escancaradas, mas visíveis. Não é um daqueles enredos totalmente escabrosos, impossíveis e wtf com os quais não temos chance, e isso possibilita uma imersão que torna toda a experiência muito mais proveitosa.
As atuações estão maravilhosas, a fotografia está maravilhosa, o roteiro tá maravilhoso, TÁ SIMPLESMENTE TUDO MARAVILHOSO NESSE NEGÓCIO.
Se tá entediado, com a família na noite de domingo ou com um grupo de amigos na sexta à noite, Os Suspeitos é o filme. Vai por mim. Veja já essa maravilhosa birosca e venha me agradecer depois (se quiser)(você vai querer).
(E eu já disse que tem o mozão Jake? Pois é, tem o Jake. E o Wolverine Hugh Jackman e o Jake, e o Terrence Howard e o Jake e vários outros atores e atrizes ótimos e o Jake.)

Mandela - O Caminho Para A Liberdade: eu falei bastantinho sobre ele aqui. Não tem muito o que dizer sobre o enredo porque é uma biografia cinematográfica do cara e acho que todos nós conhecemos razoavelmente bem a história dele, né? NÉ? 
Mas enfim, depois de assisti-lo eu fiquei meio surpresa ao constatar que o único outro filme sobre o Mandela que eu havia visto tinha sido Invictus (EU TE AMO MORGAN FREEMAN), que é ótimo e eu gosto muito, mas não chega a contar sua história desde o início, pulando pra quando ele já havia sido eleito. O Caminho Para A Liberdade não nos poupa de tooooooodo o baita drama que foi chegar até ali.
Idris Elba tá muito bom no papel, tudo ótimo, o filme me surpreendeu porque eu achei que nada poderia bater o Freeman e enfim, ASSISTAM.
Nunca é demais enaltecer Mandela. <3
Filme 100% aprovado pelo melhor Mandela que não é o Mandela.
Mad Max (achei o subtítulo desnecessário): fiquei em dúvida entre ele, Capitão Phillips e Zodíaco pra colocar aqui, mas como os dois últimos já vão estar nas menções honrosas, fico com Mad Max. Capitão e Zodíaco estão na frente na minha escala de favoritismo, mas acho que Mad Max realmente vai além no quesito qualidade, porque é uma produção em escalas megalomaníacas que eu jurava, nos primeiros minutos de filme, que daria muito errado, MAS DEU MUITO CERTO com exceção da ''falha'' no roteiro de que falo aqui
Como eu também já contei o enredo nesse link, basta dizer que o estilo do filme destoa de produções mais tradicionais, com uma saturação elevada que grita aos olhos, uma pegada steam punk e todo um flerte com o bizarro e o surreal, na forma de figuras grotescas.
É uma fotografia MUITO louca com vários efeitos especiais, mas vale lembrar que George Miller (diretor) queria que os efeitos fossem o mais práticos e verossímeis possíveis, então ele zelou por isso reproduzindo de verdade várias cenas que a gente juraria que foram pura computação gráfica. Tipo, o Tom Hardy REALMENTE teve que gravar cenas de corrida pendurado numa estaca em cima do capô de um carro (!), pessoas REALMENTE tiveram que pular de um veículo ao outro no meio de toda aquela correria assassina no deserto (!) e aquele fucking caminhão estratosférico REALMENTE foi capotado numa das cenas finais (!)(sério, gente, aquilo não é computação e eu ainda tenho dificuldade em lidar com essa informação).
E Mad Max também trás a maravilhosa Furiosa, não vamos esquecer a DIVONICE desse ser. <3

Menções Honrosas:
Faroeste Caboclo (trailer) foi o melhor filme brasileiro que eu vi em toda a minha vida e também compete forte com os melhores do ano. Sério, QUE FILME BOM DO CARAMBA. Eu vi sozinha no corujão e terminei o longa DES.TRU.Í.DA sentada no sofá com o emocional em frangalhas porque COMO LIDAR?!?!
Sabe aqueles filmes fortes que você não pode ver em qualquer momento porque têm cenas pesadas que podem arrasar contigo e tal? ENTÃO. Ele tem muitas cenas que retratam racismo, desigualdade, violência (inclusive sexual, numa cena que me deixou semanas meio perturbada), abuso, drogas e vícios etc e tal, com uma qualidade e verossimilhança que realmente mexem com a gente de um jeito não muito agradável e, como eu disse, perturbador. 
É um daqueles filmes que nos deixam de ressaca, sabe? Pensando naquilo tudo com uma certa ânsia, agonia e aflição durante dias. Eu lembro do peso de acordar, ficar uns três segundos com a mente vagando confusa entre o despertar e o anuviar do sono, e aí lembrar de todas aquelas cenas pesadas e doídas que caíam na minha cabeça do nada e me ferravam de novo. Entendem a sensação?
Enfim, o filme é ÓTIMO, a Ísis Valverde e o Fabrício Boliveira (casal protagonista) estão maravilhosos e o longa todo é baseado na música escrita pelo Renato Russo, então NÉ? DEU PRA SACAR O QUANTO ESSE NEGÓCIO TÁ INCRÍVEL?! Porque tá.
Eu sou meio preconceituosa com o cinema brasileiro (desculpa - mas em minha defesa eu tive experiências ridículas com ele), mas esse foi um filme que me deixou envergonhada por isso, sabe? Coisa que só ele conseguiu esse ano... (Pois é, não gostei de Que Horas Ela Volta?. Desculpa, sociedade, mas achei a filha da personagem da Regina Casé um POOOORRREEEEE.) 
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Vi Regresso, o filme que FI.NAL.MEN.TE deu o oscar pro DiCaprio (eu tava assistindo a premiação com minha irmã no sofá e levantei batendo palmas histérica e dando gritinhos que nem uma fã mangolóide porque desculpa, NÃO CONSEGUI me conter) e ele tava desgraçadamente ótimo mesmo, e apesar de o filme não ter virado um queridinho pra mim, o homi reaforçou seu merecimento a uma ala especial e vip do meu coração.
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Amor A Toda Prova foi a melhor comédia que vi em ANOS e uau, como eu tava com saudade de ver algo bom dentro desse gênero (quase tão sucateado quanto o terror hoje em dia, convenhamos). Virou um dos meus comfort movies oficiais da vida. Vejam.
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Zodíaco não virou o meu favorito do Fincher (perde pra Seven e Clube da Luta), mas virou meu filme com a fotografia favorita de todos os tempos - e isso vai além de uma competição entre os filmes do diretor, tô falando de qualquer um mesmo. Sério, que fotografia linda. <3
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Tenho que falar de novo da atuação do Tom Hanks em Capitão Phillips, porque sério. SÉRIO, MANO. SÉRIOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO. 
Com 41 filmes no ano, dá pra presumir que vários deles foram assistidos de maneira mecânica sem me marcar de nenhum jeito, resvalando fácil para o esquecimento. Mas a atuação do Hanks nesse filme é o tipo de coisa que me faz lembrar a verdadeira arte que é o cinema e a dramaturgia, e como essa gente é foda fazendo algo que eu não conseguiria reproduzir nem que fosse pra salvar minha vida.
Eu terminei o filme e fiquei assim, gente, encarando o televisor por uns cinco minutos só pra prestar tributo à maravilhosidade do cara nesse filme:
Vocês já experimentaram entrar numa página de famosos batendo palmas em premiações?
É UM CAMINHO SEM VOLTA.
De verdade, Tom Hanks, apenas mi beije.
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American Psycho trouxe o personagem do meu ano. Patrick Bateman (COMO SÓ AGORA EU PERCEBI QUE BATEMAN É QUASE BATMAN E O CHRISTIAN BALE FAZ OS DOIS E ISSO SÓ PODE SER ILLUMINATI?!?!?!?!?) virou a cara que eu quero estampada em minhas canecas, camisetas, pôsteres e leggings zoadas de academia (eu não faço academia e odeio leggings, mas é como dizem, "pra toda regra..."). Algumas frases icônicas do filme vão estar marcando presença em contracapas de caderno, rodapé de folhas e bios da internet também e tatuagens só quando eu sair de baixo do teto da minha mãe (palavras dela).
O Christian é péssimo, um cretino, vaidoso, egoísta, serial killer (kkkk - sempre tenha o cuidado de digitar mais de três ''k'' pra não parecer Klu Klux Klan), mas É O BATMAN ADOREI MESMO ASSIM e virou meu personagem amorzire do ano - de um jeito estranho que não se relaciona com o conceito de crush e que eu não quero nem tentar explicar. <3
Vou parar por aqui porque esse post já tá me tomando tempo demais e I have to return some video tapes.
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A Jodie Foster em O Silêncio dos Inocentes provavelmente foi a minha segunda personagem do ano. <3
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Os Homens Que Encaravam Cabras (sim, o filme é tão bizarro quanto o título) ficou com o posto de Filme Totalmente WTF Com Roteiro Doido e Fora da Curva Que Não Tem Explicação Nenhuma  E Eu Não Sei Que Alucinógenos O Diretor Tomou Quando Resolveu Filmar Mas Não Sei Como (mentira, sei como sim: George Clooney) Essa Birosca Deu Certo (pelos menos pra mim e pro meu irmão, que viu junto comigo no corujão; a gente saiu com cara de ¿?<3¿?<3?¿<3¿? sem saber como ir dormir depois de tanta coisa nonsense de aquecer o coração) E Eu Totalmente Adorei. (Em 2016, se não me engano, esse posto ficou com Um Jantar Para Idiotas.)
Não sei como explicar nada referente a esse filme. Se alguém souber, chama no curiozogato.
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Desmond T. Doss, de Até o Último Homem, foi o HOMÃO real que acabou virando filme do ano (junto com Mandela e o Capitão Phillips, mas tô tentando não falar mais deles).
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E acho que a essa altura do campeonato deu pra ver que Jake Gyllenhaal MEU MARIDO VOCÊ VAI CANSAR DE LER ISSO SIM APENAS ACEITE foi o ator do ano, né, em três favoritos (e ainda nem acabei de mencionar ele, vai vendo...).
SEN
HOR
Comentários Adicionais
Closer - Perto Demais, por sua vez, foi o filme cult do ano sobre o qual eu não entendi que por** que que houve ta conteseno -q? nunca nem vi.
Seriously, precisava ser tão hãn?¿? só pra levar o título de cult? Donnie Darko (JAKE GYLLENHAAAAAAAAALLLLL) fez um trabalho melhor.
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Ainda não sei o que pensar sobre A Pele Que Habito.
De verdade.
Não sei.
Aceito ajuda.
#PrayForCarol
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Não, eu realmente nunca tinha visto Sexto Sentido. Eu sei, eu sei...

SÉRIES


Eu sempre amei séries, mas só podia ver as que passavam na TV aberta (poucas boas) porque assistir pelo que então era o único computador da casa (disputado por todos) era praticamente impossível e me demandaria ANOS com séries longas como House.
Mas, aos 17 anos, ganhei um smartphone (sim, há dois anos atrás eu ainda tinha que lidar com os extintos botões enquanto todos bombavam com touch screen, e meu celular não me permitia nem ver um vídeo no YouTube direito) de aniversário e então O MEU MUNDO SE EXPANDIU COMO A CAIXA DE PANDORA, AMIGUINHOS. Em 2016 comecei a ver as séries que realmente queria ver, por conta própria, e em 2017 essa saga continuou como discorrerei abaixo.
Como eu disse, não cheguei a anotar todas as séries vistas no ano, só de maio adiante. Mas vou tentar lembrar aqui o que cruzou meu caminho nos quatro meses anteriores também. Tentarei ser sucinta. (Tô vindo do futuro, também conhecido como fim desse texto, pra dizer que não consegui. De novo. Desculpa.)
As séries vistas foram:

Completas: House M.D. / Thirteen Reasons Why (não vi completa porque a continuação nem saiu ainda, mas eu acho uma verdadeira HERESIA essa ideia de dar continuidade a essa história, então tô sumariamente ignorando qualquer coisa além da primeira temporada - que, pra mim, é só o que importa) / Pretty Little Liars (última temporada lançada em 2017) / Twin Peaks (também tô ignorando a continuação recém lançada quase 30 anos depois das duas primeiras temporadas) / Gilmore Girls / Downton Abbey
E as séries que ainda estão sendo produzidas, das quais vi as temporadas lançadas até esse ano: Game Of Thrones / Stranger Things / The Walking Dead 
(Em 2017 também assisti até a terceira temporada de Mad Men, mas como vou finalizar a série em 2018, ela vai entrar na próxima retrospectiva mesmo.)

As únicas séries que DETESTEI mesmo foram: 
Pretty Little Liars: falei um pouco aqui, mas resumindo, foi o pior investimento (PERDA) de tempo assistindo a um conteúdo midiático da minha vida, porque essa desgraça não é uma seriezinha pequena de 4 temporadas com 10 episódios cada. NÃO, são 7 malditas temporadas de mais de 20 episódios cada uma. E é tudo PURA enrolação e ladainha com um final que apela TOTALMENTE pro conceito Deus ex machina de resolver as coisas. Tipo, TOTALMENTE MESMO (na verdade, eu cheguei à conclusão de que se você tá com dificuldade de explicar a aplicação desse termo a alguém e nem a wikipédia ajudou, mostre o fim de Pretty Little Liars à pessoa; não tem erro) - de um jeito que me faria rir demais de escárnio se eu não tivesse sido umas das pessoas idiotas/enganadas/perdidas que ficaram vendo sete temporadas dessa droga.
De verdade, cara, se algo na história desse blog poderá ser útil de alguma forma, esse algo vai ser meu apelo desesperado pra que você NÃO ASSISTA A ESSA BIROSCA JAMAIS, POR FAVOR.

Twin Peaks: já essa série foi a coisa mais difícil de assistir da minha vida, porque não teve jeito de eu me envolver pelo ritmo do Lynch (na verdade isso é um eufemismo; eu verdadeiramente ODIEI a experiência) e só com muita força de vontade (e cabeça dura) eu cheguei ao fim das duas primeiras temporadas - a série é antigona e em 2017 foi lançada um terceira temporada, quase 30 anos depois, mas eu tô tentando fingir que aquilo é um spin-off (não é, mas dane-se) pra não ter que ver tudo.
Eu quase entrei em coma no meio dos episódios porque, de verdade, eu tava detestando MUITO e isso fez com que quarenta minutos de episódio parecessem duas horas e meu cérebro ia desligando aos poucos durante esse tempo.
Eu sei que o Lynch tem todo um fã-clube e muitos admiradores por aí, além de ser um baita nome da indústria cinematográfica, mas eu não consegui engolir todas aquelas coisas sem pé nem cabeça (o último episódio da segunda temporada, gente, que merda é aquela, sério?) com o discurso de ''ui, que conceitual, que abstrato, que artístico'' (não tô dizendo que não seja essas coisas - quem sou eu pra dizer o que é arte, não é mesmo? -, mas que não consegui entrar na onda), sabe?
Eu tava vendo o vídeo de um cara falando sobre um filme do Lynch em que ele chamou alguns atores e atrizes, vestiu-os de coelhos bizarros (?), colocou-os num set fazendo coisas aleatórias com umas trilhas de risada e outros sons estranhos atrás, gravou isso por cerca de 1 hora e pronto, tá feito o filme. O guri fez uma suposta imitação do Lynch dizendo algo do tipo: ''filme com coelhos humanos sem fala e sem sentido nenhum? Posso fazer, sim, porque eu sou O LYNCH, então FODA-SE''. É mais ou menos esse o meu sentimento com Twin Peaks.

As Três Melhores
Stranger Things: essa foi o grande amorzinho do meu ano e nada tinha competido tanto com Breaking Bad na minha escala de favoritismo até então (elas são muito diferentes então não perdi tempo nesse impasse; Breaking Bad continua sendo A Minha Favorita Da Vida). Stranger Things foi aquele fenômeno que me deixou vidrada e obcecada até ver tudo, maratonando temporadas inteiras em uma noite, em completo fascínio e pedindo mais.
O que eu amei foram as bizarrices surreais é que é uma série com crianças sendo crianças e isso é LINDO de ver, principalmente quando é tão difícil encontrar produções que façam uma representação caprichada e verdadeira dessa faixa etária.
Foi a melhor série do ano e também a que eu mais amei assistir. 

House M.D.: tava na minha mira há anos e foi muito amor poder finalmente conhecê-la. Elejo House a segunda melhor série que vi em 2017 porque ELA MERECE *musiquinha*. A série é ótima e virou daquelas que me deixam com saudade dos personagens esporadicamente, então vou rever uns episódios de vez em quando só pelo gosto.
É maravilhoso como a série mescla drama e humor em seus arcos narrativos e transita por tantas situações diferentes. Quer dizer, são oito temporadas atendendo pacientes dentro de um hospital, e é quase absurdo, se pararmos pra pensar, como deu pra manter esse formato por tanto tempo sem deixar a peteca cair - porque eu sou da parcela de pessoas que amaram ela do início ao fim.
Me apaixonei pelos personagens e pra mim ela teve o melhor final possível. (Eu morri chorando? Morri. Mas foi maravilhoso.)
TAMBÉM QUERO CANECAS E CAMISAS DE HOUSE, POR FAVOR.

Game Of Thrones: é uma série bem controversa e que peca em vários aspectos, eu sei. Mas ela é boa pra caramba e também afundei na trama (mesmo já tendo lido os livros) sem conseguir sair até ver tudo. A série é muito ótima e tem uma capacidade de imersão que fisga os telespectadores com uma maestria que merece palmas. Odiada por muitos (em grande parte pessoas que nunca tentaram assisti-la e antagonizam só pelo hype, convenhamos - gente que odeia coisas só porque as coisas fazem sucesso, por que existem?), a verdade é que pouquíssimos têm a ousadia de falar que ela é ruim pura e simples, e acho que a parcela de pessoas que viu um episódio ou dois e saiu sem vontade de voltar é ínfima em níveis risíveis.
GoT fica aqui com o terceiro lugar, mas a verdade é que ela foi a segunda (depois de Stranger Things) que me deixou com mais gana de assistir um episódio atrás do outro até eu ser obrigada a parar porque VIDA.
Em todos os aspectos, eu ainda prefiro os livros, mas entre todas as adaptações que já vi e das quais saí preferindo os livros, essa é a que mais me fez amar os dois, de maneiras diferentes.
Vem oitava temporada. (E vem sexto livro, plmdds, George R.R. Martin, tô há quase cinco anos esperando, homem.)

Numa Escala Decrescente de Favoritismo, as séries de 2017 ficaram assim: Stranger Things, House, GoT, The Walking Dead, Thirteen Reasons Why, Downton Abbey, Gilmore Girls, Pretty Little Liars e Twin Peaks.

E o Personagem do Ano foi o House. =} <3 (Mas o crush foi o Jon Snow mesmo *cof cof*)

ANIMES


Na hora de falar dos animes as coisas ficam mais confusas ainda, porque deles eu não anotei quase nada mesmo.
Mas tenho quase certeza de que os que eu vi em 2017 foram só (finalmente uma categoria em que eu vou conseguir ser sucinta, por falta de oportunidade mesmo):

Death Note / Trinity Blood / Claymore

L, Um Poço de Sabedoria
Pois é, é bem louco que eu goste de animes e só tenha assistido a Death Note em 2017, porque além daqueles atemporais que passavam na TV durante a infância de todos e o mundo inteiro conhece (Pokemon, Dragon Ball, Naruto, Cavaleiros do Zodíaco...), ele é um dos animes mais popularizados de todos os tempos, com nome conhecido mesmo por quem não dá a mínima para o gênero.
Assisti e posso dizer que ele merece o sucesso que tem (na minha opinião, pelo menos) e virou o favorito do ano -  o que não é muito difícil tendo em vista que eu só assisti 3, mas enfim.
O final foi previsível mas eu gostei da forma como as coisas foram conduzidas e abordadas, e da discussão que ele levanta.
Fica a recomendação.

Claymore ficou num meio termo. Eu gostei mas ficou longe de virar um favorito. Como eu não quero me alongar muito (já virou uma piada falar isso nesse post quilométrico) e já falei do enredo por aqui, só deixo o link mesmo com mais informações pra quem tiver curiosidade.

Trinity Blood foi o pior anime que vi na vida até então, e fui me arrastando muito durante todo o processo, mais ou menos como ocorreu com Twin Peaks. Ele simplesmente não tem nem pé nem cabeça, o desenvolvimento é muito mal feito e desconexo, o roteiro é confuso e o enredo não se sustenta.
Parece que pegaram o mangá e resolveram adaptar um capítulo sim, um capítulo não, e as coisas ficaram incongruentes por conta disso, sabe?
Achei péssimo mesmo e, de verdade, não recomendo nem a pau.

E é isso aí. O texto ficou enorme (bem maior do que eu gostaria) e bagunçado porque tive que juntar as três categorias mesmo. Pra próxima retrospectiva anual vou deixar os filmes num post e as séries/animes em outro, então a coisa vai ficar bem mais enxuta (#OREMOS).
Que venham filmes, séries e animes ótimos em 2018. E se alguém quiser dividir a conta da netflix comigo (de um jeito que eu tenha que pagar uns cinco pila no máximo), serei eternamente grata e ridiculamente abusada. =)

3 comentários:

  1. eu tô até perdida: QUANTA COISA VOCÊ ASSISTIU! gente, que legal! às vezes eu fico me cobrando que tenho assistido poucos filmes e muitas séries, sabia? acho que tenho que dar uma trocada nas minhas prioridades, ainda mais em época de Oscar, né? vou aproveitar algumas das sugestões da sua lista!

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    1. Foi meu primeiro ano gordinho em séries, em que sempre estive acompanhando algo de janeiro a dezembro (GRAÇAS AO SMARTPHONE AMÉM), e fiquei contente com isso... Até porque eu só me cobro mesmo é com as leituras, sabe? Hahaha
      Mas também tem quem assista o triplo que eu e me deixe impressionada porque COMO CONSEGUE?????

      Eu tô sempre perdida no Oscar porque embora seja a intenção, nunca chego nele tendo visto os indicados, pelos motivos supracitados, haha (droga).

      E quanto aos meus três filmes favoritos do ano: APROVEITA MESMO E SE JOGA PORQUE AMEI TANTO QUE QUERO QUE MUNDO INTEIRO VEJA ESSAS MARAVILHAS. <3 =3

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  2. Obrigado pelo artigo! Nunca diga seu nome recebeu muitas criticas, pessoalmente eu acho que é um filme que nos prende, para uma tarde de lazer é uma boa opção. Adorei os filmes de terror, evolucionaram com melhores efeitos visuais e tratam de se superar a eles mesmos. Eu senti um medo real. Depois de vê-la você ficara com algo de medo, poderão sentir que alguém os segue ou que algo vai aparecer. O filme superou as minhas expectativas.

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