01/05/2018

Mescelânea - Abril 2018

Mescelânea é um post mensal que faço com uma miscelânea (segundo o dicionário: conjunto confuso de coisas diferentes; mistura, mixórdia) de comentários a respeito dos livros que li, filmes/séries a que assisti e links que visitei no mês em questão.

Li
Jean-Honoré Fragonard
Foram seis livros lidos em abril.
História da Menina Perdida foi o último volume da tetralogia Napolitana da Elena Ferrante, e EU ESTOU MORTA. Essa série me atropelou como um trator, porque foram TANTOS FEELINGS (o caps lock, só ele me entende). A série conta a história da amizade de duas meninas que são eternas amigas e rivais, e todo o capricho e o talento que a escritora teve ao desenvolvê-la torna esses livros muito bonitos (de um jeito triste, na maior parte do tempo, mas ainda assim...) e sensíveis, com um olhar tão atento e apurado sobre a complexidade feminina que nos deixa bobos/as ao término da tetralogia. Eu não tenho mais palavras pra falar dela porque a) já escrevi sobre a série aqui e em mais um textão bem entusiasta, apaixonado e um tanto alterado que ainda vou publicar e b) o que eu ainda não escrevi eu realmente não consigo exprimir de nenhuma maneira mesmo porque OS FEELINGS.
Vi algumas pessoas falando que a série era meio irregular, mas realmente não tive essa impressão durante a leitura porque foi algo que me tocou e envolveu de tal forma que aos meus olhos beira o impecável. Até agora, foi a leitura mais viciante do ano.
Eu recomendo muito, mas muito, mas muito mesmo pra todo mundo que tiver a sorte de topar com esses livros por aí. Negrito aqui pra enfatizar que é LEITURA OBRIGATÓRIA PARA MULHERES, especialmente. =)
Ferrante merece o sucesso e a admiração que vem conquistando.
O Conto da Ilha Desconhecida é um conto do Saramago que li numa edição individual, e é tão pequeninho que quase não dá pra chamar de livro. Não morri de amores, mas percebi de novo que Saramago é aquele tipo de escritor que gosta de nos dizer coisas e passar uma mensagem, por mais sutil que ela seja (seria um porre se a literatura só servisse pra isso, se só recorrêssemos a ela por sua função didática e fôssemos privados de sua capacidade de nos encantar e apaixonar simplesmente através do prazer por ler, mas se ela não englobasse essa possibilidade, se não pudesse conter em si tamanha influência ao transmitir pensamentos, todo o seu poder seria consideravelmente minimizado, então acho estultice não achar isso importante), e isso é algo que ele faz de novo aqui. Você pode ler por puro lazer, claro, fique à vontade, porque Saramago também sabe nos entreter muito bem; mas ignorar o sentido que ele dá ao texto é desconsiderar uma de suas principais razões de ser.
O Castelo, do Kafka, terminou literalmente no meio de uma frase. Kafka é o Van Houten!
Eu quase ri quando cheguei ao término daquelas quase 400 páginas pra não ter um final definitivo. Não se sabe bem por que é assim, e isso naturalmente gera várias especulações, como já é natural a toda obra do escritor, sempre cercadas por teorizações de críticos, acadêmicos e leitores ordinários. Mas os livros do Kafka eram quase todos fragmentados, com vários trechos que se mesclavam com anotações do autor e não estavam em seu formato pronto para a publicação, digamos, porque em seu leito de morte ele pediu para seu amigo destruir os manuscritos, no que claramente não foi atendido, então seus escritos eram meio bagunçados e passaram por várias edições até o que acessamos hoje.
N'O Castelo nosso protagonista, K., fica o livro inteiro querendo entrar num Castelo que fica nos arredores de uma vila, onde ele está designado a ser um agrimensor, mas sem nunca conseguir ser aceito dentro da propriedade de fato, condenado a ficar só vagando de um lugar a outro da comunidade na periferia da ostentosa e misteriosa construção.
Olha, foi o livro mais maçante dele que li até agora, o tipo de clássico que faz estudantes ignorantes odiarem livros quando são obrigados a ler no colégio, sabe? Porque ele viaja legal; o cara vai lá pra trabalhar no castelo e quando não consegue entrar o Kafka dedica várias páginas a discorrer sobre os rolos dele na vila, que nem sempre têm uma conexão direta com o castelo e que são narrados com uma prodigalidade excessiva que me fazia ficar pensando coisas do tipo mas por que que eu tô lendo isso mesmo? Parece que o livro se perde no meio do caminho.
Porém, é interessante observarmos esse padrão do Kafka em abordar o inacessível, e isso se percebe tanto nO Processo quanto nO Castelo (ambos com um protagonista chamado K., o que quase nos faz faz vê-los como parônimos e partes de uma subsérie do Kafka): no primeiro, o protagonista é condenado por um crime que ele desconhece e fica o tempo todo tentando penetrar nos trâmites burocráticos e judiciários que o prendem a esse processo, e no segundo ele fica o tempo inteiro tentando entrar no maldito castelo sem nunca obter sucesso.
Realmente faz a gente ficar pensando em analogias, e eu concordo mais com as teorias que dizem que ele falava do distanciamento instituído entre o indivíduo e as autoridades judicias, principalmente através de burocracias frustrantes, porque Kafka não era só uma alminha atormentada, ele era uma alminha atormentada E um advogado, e elementos da advocacia se observam em todos os cantos dos dois romances.
De maneira geral eu não recomendo, a não ser que você queira se versar dentro dos clássicos mesmo ou goste muito do Kafka. Como ainda quero escrever mais sobre ele por aqui, vou continuar explorando sua bibliografia.
Eu li E Não Sobrou Nenhum e Outras Histórias, como disse que queria na mescelânea passada! O universo me ouviu!!! (Se você continua aí, universo, também tô muito a fim de ler Um Dia e O Conto da Aia, ok? Me surpreenda.)
Li numa edição que reunia três peças da Agatha Christie, e as duas outras, além daquela que vai no título, são Encontro Com a Morte e Mansão Hollow.
Eu só estava interessada em E Não Sobrou Nenhum mesmo, e até achei as duas outras peças um tanto esquecíveis e vou me poupar de falar sobre elas. Só que eu detesto ler peças de maneira geral, sinto como se estivesse lendo uma mensagem truncada, então meu julgamento não é isento desses fatores desconsideráveis.
Em E Não Sobrou Nenhum temos mais uma vez uma história no estilo locked room, em que dez pessoas ficam presas numa ilha e assassinatos começam a acontecer, um atrás do outro, sem que ninguém saiba qual dos dez está matando os demais. Só que todas as dez pessoas têm também alguma infração grave de assassinato nas costas, cometida em seu passado, e esse é o ponto de ligação que levou o gênio do mal que orquestrou tudo e as convidou à ilha a escolhê-las em específico.
Mantendo isso em mente, a identidade do/a nosso/a assassino/a é presumível, sim, mas eu não adivinhei.
Eu gostei bastante, mas realmente acho que minha experiência com essa história foi prejudicada pelo formato, e eu teria aproveitado bem mais numa narrativa em prosa comum.
Mansfield Park é o quarto romance da Jane Austen que eu leio... E como posso dizer mais uma vez que não gosto dos livros dela?
Eu já internalizei que a escrita dela não me cativa, não me toca, não me apaixona e não mexe comigo como meus escritores favoritos conseguem fazer e ponto. Eu não dou a mínima para os personagens, não me envolvo minimamente e não estaria nem aí se todo mundo simplesmente morresse. Mas eu continuei lendo, mesmo depois do segundo em que constatei que pois é, não é pra mim, na esperança de que ela falasse comigo de alguma forma, que me passasse alguma coisa... E quanto topei com Mansfield Park, o único dela que tem na biblioteca em que sou sócia que ainda não havia lido, pensei por que não tentar de novo? 
...Mas não rolou mais uma vez. Continuei me lixando pra tudo.
Mas eu ainda quero desenvolver mais essa minha relação com seus livros e tecer mais comentários aqui, e como os títulos, individualmente, não falam comigo o suficiente pra me despertar o anseio de escrever uma resenha, e como só faltam mais dois livros pra que eu tenha lido todos os romances da Jane Austen, e como não suporto deixar pontas soltas e fazer as coisas pela metade (muitos adendos aqui), vou ler os restantes (Emma e Persuasão) pra escrever sobre todos juntos num texto geral sobre a minha experiência de leitura com a escritora e todos os meus lamentáveis poréns.
Só não sei quando esse texto vai sair...
Um Brinde de Cianureto é o melhor livro da Agatha Christie que li até aqui e também meu favorito dela.
Uma mulher, Rosemary, cai morta dramaticamente em cima da mesa de um restaurante em que ela estava comemorando seu aniversário com seis outras pessoas, e se verifica que sua morte foi suicídio causado pela ingestão de cianureto, uma vez que a substância foi achada em sua bolsa. Só que meses depois seu marido, George, que também estava na festa, recebe cartas anônimas sugerindo que a morte de Rosemary havia sido assassinato e que o culpado do crime era um dos convidados. Repensando tudo e chegando à conclusão de que ela de fato não teria se suicidado, ele apronta uma armadilha para o assassino, que seria executada numa festa de aniversário que ele organiza para a irmã da ex-esposa e agora sua tutelada, Iris, no mesmo restaurante e com os mesmos convidados da festa em que Rosemary morreu misteriosamente. Ninguém sabe o que ele está tramando, mas estamos na expectativa juntos com os convidados, na festa... Até que George bebe de sua taça e também cai morto envenenado por cianureto, antes de poder colocar seu plano em prática e descobrir quem havia sido o/a assassino/a da esposa - e agora instrumento de sua própria morte também.
Aí acompanhamos o detetive Race, o único a quem George havia contado parte de suas intensões, tentando descobrir quem entre aquelas agora cinco pessoas é o culpado pelas mortes.
Uma coisa que comentei nas outras vezes em que falei dos livros da Agatha é a velocidade com que caímos no contínuo fluxo de informações a que somos expostos em suas narrativas, com uma infinidade de suspeitos, nomes, acontecimentos e pistas diferentes, tudo nos acometendo no intervalo de pouquíssimas páginas, o que pode dificultar um pouco a leitura. Mas nesse livro isso não se apresenta de maneira dificultosa, porque o desenvolvimentos dos personagens - e suspeitos - é muito mais aprofundado e vagaroso, muito mais detido, aqui. É muito mais fácil nos situarmos dentro das motivações de cada personagem, e por conseguinte compreendermos melhor o contexto geral da obra também. Toda a primeira parte do livro é dividida, capítulo a capítulo, pela perspectiva de cada um dos seis suspeitos do crime, e esse foi um luxo que não tive nos três outros livros da Agatha que li, em que o leitor cai de cabeça naquele fluxo de informações sem qualquer aquecimento prévio. Devo dizer que isso me possibilitou aproveitar muito mais tudo o que a escritora construiu aqui.
Esse também foi o livro em que fiquei mais alucinada no suspense de descobrir quem foi o responsável pelos crimes, o que mais me envolveu e me fissurou. Foi muito amor. ♡
O engraçado é que eu nunca tinha visto ninguém dar destaque a esse livro nas listas de melhores da autora a que tive acesso, e só me interessei por ele porque uma das minhas professoras de português favoritas da escola havia emprestado para o meu irmão mais novo (que nunca lê NAAAAAADAAAAA) para um trabalho em que eu o ajudei um pouquinho, e ele amou a história.
Mas fica o meu destaque. Virou minha principal sugestão quando o assunto é Agatha Christie. ;)

Assisti
Michael Birawer
Foram dois filmes e seis temporadas de duas séries diferentes assistidos em abril.

É o Fim
Que LIXOOOOOOOOOOOOOOO.
Tinham me recomendado esse filme como opção de comédia que vale a pena, e ainda bem que eu não lembro quem foi que deu a sugestão, porque achei tão merda que tem potencial pra destruir amizades.
É uma daquelas comédias bem besteirol com situações, diálogos e piadas FORÇADÍSSIMOS que só conseguem fazer a gente sentir vergonha alheia e vontade de morrer. Sem falar nas bagaceirices totalmente desnecessárias...
Um monte de atores e famosos, interpretando a si mesmos no filme, vão a uma festa na casa do James Franco e ficam presos lá quando o apocalipse começa, então eles passam por situações ridículas enquanto tentam sobreviver.
Eu queria saber quem teve a ideia pra esse filme, quem escreveu esse roteiro e quem achou que tinha ficado bom, porque SENHOR, que DESGRAÇA.
Eu não sabia se me parabenizava por ter tido força de vontade o suficiente pra chegar até o fim ou se me estapeava por ser burra o suficiente pra ir até o fim.
Passem longe desse lixo.

Hotel Transilvânia 2
Tinha tanto potencial, mas a vontade de deixarem as coisas fofinhas com piadinhas toscas e forçadas estragou o filme.
Eu adoro o visual, adoro a ideia de que o Drácula tem um hotel em que abriga hóspedes horrendos que povoam todas as histórias de terror clássicas e adoro o design dos personagens (a Mavis é TÃÃÃÃO bonitinha!), então fico bem decepcionada que o filme seja tão mééh.
Tinha tudo pra ser um favorito meu nas mãos do Tim Burton, mas a gana por agradar pais e criancinhas da geração merthiolate que não arde cagaram a coisa toda. Que pena.
(Mas eu continuo amando a Mavis.)

The Office
Eu terminei The Office AAAAAAAAHHHHHH. Passou tão rápido!
Assisti as últimas quatro temporadas esse mês (da sexta à nona).
Olha, The Office foi um bálsamo na minha vida. Eu assitia com o desespero apaixonado de quem quer fugir dos próprios problemas e consegue isso com a ficção nonsense de um escritório com funcionários desmiolados em situações bizarras.
Amei, amei, amei.
É impossível falar das últimas temporadas sem abordar a saída do Steve Carrel, que interpretava o chefe e personagem principal, no fim da sétima temporada.
O episódio final com ele, em que ele se despede de cada funcionário de um jeito especial, sem que eles saibam que naquele mesmo dia ele partiria, quase me fez chorar, de tão bonitinho. Eu não sei lidar com finais e fiquei bem arrasadinha. Será que o elenco não sofreu também, porque sei lá, tantos sentimentos?
Realmente não lido bem com finais e conforme os personagens iam tomando outros rumos e partindo eu ficava GENTEEEE, não vão, vocês precisam ficar trabalhando na Dunder Mifflin PELO RESTO DA VIDA DE VOCÊS, juntinhos e unidos 4ever, pra que eu possa ser feliz, por favor!!!
Eu vivi o luto de perder o Steve Carrel na série, vivi muito, mas mesmo as duas últimas temporadas sem ele eu continuei olhando bem viciada. A série realmente perde um pouco o rumo e a qualidade não é a mesma, porque quando as coisas parecem estar se estabelecendo eles mudam de novo e adotam uma dinâmica diferente. Dá a impressão de que os produtores/roteiristas não confiavam nas próprias decisões de roteiro e mudavam pra tentar de tudo e ver o que funcionaria, sabe? Só que isso acaba cansando a gente.
Ainda assim, a série se sustentou, na minha opinião, e eu me mantive cativada, mesmo a trancos e barrancos, porque mesmo sem Michael Scott o escritório continua cheio de personagens doidos que mantêm a dinâmica despirocada da filial.
Enfim, long story short, eu amei The Office do início ao fim. Vou voltar a assistir esses episódios sempre que estiver querendo chorar por causa das merdas da vida.

Orange Is The New Black
Assisti as duas primeiras temporadas (13 episódios cada) de OITNB esse mês, e tá sendo muito amor.
É uma série tragicômica que nos mostra a trajetória de Piper Chapman, uma mulher branca, loira, classe média/alta que vai parar numa penitenciária feminina por ter transportado dinheiro do tráfico, há quase uma década atrás, para uma ex-namorada traficante que ela não vê há anos.
E o bom da série é que ela nos expõe a esses diversos recortes diferenciados das vidas das mulheres detentas, todas tendo parado lá por uma sucessão de escolhas erradas e em virtude da sociedade desigual em que elas viviam - a maioria mulheres pobres e negras oriundas de comunidades carentes assoladas pela marginalidade.
Mas pro clima não ficar pesado demais, a série mescla muito bem humor e drama, nos fazendo encarar vários momentos RINDO DE NERVOSO com as situações absurdas que as detentas enfrentam diariamente. Mas claro que as coisas vão ficando mais pesadas com o passar do tempo e a tragicidade ganha força (DESCULPA MAS AMO).
Os episódios são tacitamente divididos entre mostrar o dia a dia de Piper na prisão e parte da história das outras detentas, abordadas uma em cada episódio. Eu fui assistir sabendo da veia cômica e naturalmente esperando o teor dramático, mas fui surpreendida positivamente pela delicadeza da série ao desenvolver essas narrativas. Estou gostando muito e também recomendando demais! (Mas antes de se jogar você deve saber que ela é bem explícita em alguns aspectos, e mostra sexo e nudez de uma maneira não muito romantizada e bem escancarada - é uma prisão, não dá pra gente esperar muita discrição e privacidade - desde o primeiro episódio. Just saying.) 

Links, LINKS EVERYWHERE
(Claramente escolhi a imagem no desespero.)
-A Taís Araújo fez uma thread no twitter em memória dos 50 anos da morte de Martin Luther King só com #KingFacts e coisas marcantes referentes a essa criatura maravilhosa que o planeta Terra teve a sorte de abrigar.

-Vídeo mostrando as próteses ultra realistas e maravilhosas que uma empresa mexicana vem fabricando.

-Tartaruga foge e é encontrada 9 meses depois a 200 metros de casa. É por esse tipo de notícia que eu vivo.

-O caso de racismo que fez a Starbucks anunciar o fechamento de lojas por um dia. Foi uma decisão louvável dos diretores da franquia, porque a grana preta que eles vão ''perder'' com 8 mil lojas fechadas por um dia não é pouca coisa não. Mas é como uma garota disse no twitter: ''Não sei se fico satisfeita porque uma atitude foi tomada ou chocada porque em pleno século XXI coisas desse tipo ainda têm que ser feitas.''

-Cansada de buscar a polícia e não conseguir amparo, Carol postou os vídeos horríveis em que um ex dela aparece rodeando sua casa, perseguindo-a, assediando-a e até invadindo a propriedade.
Eu não sei nem o que falar, porque a vontade de chorar de nojo e raiva não me permite mais muita coisa.

-Photographer brings toys to life using realistic effects, no 9GAG. ♡

-Eu não sei lidar com o fato desse ser existir.

-O sorriso da Julia Roberts. ❤

-Eu quero essa overdose de doces e eu quero já.

Já que minha criatividade tá em falta, vou forçar muito a barra agora aproveitando que O ARCTIC MONKEYS VAI LANÇAR UM DISCO NOVO DEPOIS DE CINCO ANOS AGORA NO DIA 11 DE MAIO AAAAAAHHHHH pra postar essa foto aqui de um aluninho de uma das salas de aula em que tô trabalhando, que por motivos que eu desconheço mas que espero que sejam minimamente compreensíveis me lembra muito o Alex Turner, vocalista da banda (?). De verdade. Desde a primeira vez em que bati o olho nele a cara do Alex já me veio à mente de maneira instantânea, e óbvio que agora esse ciclo se repete toda vez que meus olhos caem sobre o fofo do Eduardo (que, provavelmente em grande parte por causa dessa semelhança que talvez só eu veja, é um dos meus aluninhos favoritos, sim, porque ética profissional? nunca nem vi).
Claro que não posso ficar fotografando as criaturas sem mais nem menos, mas aproveitei que teve uma programação especial na páscoa (não dá pra ver na foto, mas os dentes dele estavam azuis por causa do pirulito, só mais um item em meio a uma cestinha riquíssima de docinhos que a prô oficial organizou e que eu fiquei cobiçando em vão) pra levar a minha câmera e tirar uma foto dele, coisa que eu tava planejando fazer há um tempo porque PSICOPATA preciso mostrar essa criança pra algum fã de Arctic Monkeys pra confirmar que eu não tô sozinha nessa, plmdds.
Essa foto aqui do Alex Turner é a mais parecidinha que eu achei (juro que tentei), embora essa seja uma época trevosa na história da Alez Turner Face, com esse cabelo ridículo de Beatle que me dói o coração (deculpaí) e que faz um desserviço desprezível escondendo esse lindo rostinho estranho.
Espero que a minha trajetória de Rainha das Associações Que Ninguém Mais Faz termine aqui e alguém concorde com a semelhança. A esperança nunca morre.

Que tenhamos um ótimo 11 DE maio. :)

Nenhum comentário:

Postar um comentário