[Tema: o livro na era da digitalização do escrito e da adoção de novas ferramentas de leitura.]
A beleza do clássico
Há uma citação relativamente famosa que circula nos veículos de mídia, em especial naqueles que atraem amantes da literatura; citação essa que, em essência, exprime o valor ímpar que os livros representam na história do homem como indivíduo e das nações como um todo. Leva à reflexão acerca do resgate que deve ser estendido à figura primordial do livro, cada vez mais sujeita às mudanças em sua forma de propagação.
Antes, chegando aos leitores unicamente em seu modelo tradicional, o livro e quaisquer outras formas de texto escrito se limitavam ao plano físico, realidade que começou a se alterar principalmente ao longo do século vinte e um e vem a cada dia mudando mais, uma vez que, atualmente, graças aos avanços tecnológicos, não é mais preciso entrar em contato com papel, capa, orelhas no canto de página ou ocasional poeira de uma estante de biblioteca para se ler. Agora, através de tablets, notebooks e smartphones é possível acessar acervos infindáveis de livros, unicamente com o auxílio de uma rede de internet.
Sem a necessidade de uma ida à biblioteca ao à livraria, e com a vantagem de atrair cada vez mais o cidadão moderno e antenado na tecnologia, os livros digitalizados expandem o alcance da literatura com louvável papel de interação com os leitores. Também há vantagem financeira uma vez que, em sites especialmente voltados a isso, a baixo custo se pode adquirir os mais variados títulos, quando estes não são disponibilizados gratuitamente. Mas como ficam os livros outrora ditos normais?
Embora a digitalização de todos os tipos de exemplares livrísticos permita, de forma rápida e prática um contato mais abrangente com os leitores, é importante que o livro tradicional não perca seu valor em meio a tamanhas evoluções em seu formato, pois há singularidades que só ele proporciona, especialmente em meio a uma era digital em que as crianças crescem cercadas por tecnologia, de uma forma quase inquisitorial. O leitor ávido conhece o cheiro de um livro antigo, a textura de páginas novas e as partículas de poeira acumuladas em uma capa exposta em uma estante antiga, e há valor nesses discretos mas notáveis detalhes. E são como defensores desse valor que existem as necessárias campanhas de literatura, feiras do livro e movimentos literários.
Logo, a despeito de todas as admiráveis capacidades de alcance de que os livros digitais dispõem, é conveniente que os tradicionais e clássicos exemplares em capa, folhas e formato sejam mantidos para que eles não sejam subtraídos de cenas belas como a de um pai lendo um conto de fadas para a filha aos pés da cama, restando unicamente uma realidade que imperativamente inclui apenas aparelhos eletrônicos.
Antes, chegando aos leitores unicamente em seu modelo tradicional, o livro e quaisquer outras formas de texto escrito se limitavam ao plano físico, realidade que começou a se alterar principalmente ao longo do século vinte e um e vem a cada dia mudando mais, uma vez que, atualmente, graças aos avanços tecnológicos, não é mais preciso entrar em contato com papel, capa, orelhas no canto de página ou ocasional poeira de uma estante de biblioteca para se ler. Agora, através de tablets, notebooks e smartphones é possível acessar acervos infindáveis de livros, unicamente com o auxílio de uma rede de internet.
Sem a necessidade de uma ida à biblioteca ao à livraria, e com a vantagem de atrair cada vez mais o cidadão moderno e antenado na tecnologia, os livros digitalizados expandem o alcance da literatura com louvável papel de interação com os leitores. Também há vantagem financeira uma vez que, em sites especialmente voltados a isso, a baixo custo se pode adquirir os mais variados títulos, quando estes não são disponibilizados gratuitamente. Mas como ficam os livros outrora ditos normais?
Embora a digitalização de todos os tipos de exemplares livrísticos permita, de forma rápida e prática um contato mais abrangente com os leitores, é importante que o livro tradicional não perca seu valor em meio a tamanhas evoluções em seu formato, pois há singularidades que só ele proporciona, especialmente em meio a uma era digital em que as crianças crescem cercadas por tecnologia, de uma forma quase inquisitorial. O leitor ávido conhece o cheiro de um livro antigo, a textura de páginas novas e as partículas de poeira acumuladas em uma capa exposta em uma estante antiga, e há valor nesses discretos mas notáveis detalhes. E são como defensores desse valor que existem as necessárias campanhas de literatura, feiras do livro e movimentos literários.
Logo, a despeito de todas as admiráveis capacidades de alcance de que os livros digitais dispõem, é conveniente que os tradicionais e clássicos exemplares em capa, folhas e formato sejam mantidos para que eles não sejam subtraídos de cenas belas como a de um pai lendo um conto de fadas para a filha aos pés da cama, restando unicamente uma realidade que imperativamente inclui apenas aparelhos eletrônicos.
Carolina, bom dia!
ResponderExcluirParabéns pelo texto.
Gostaria de saber que nota foi atribuída pela banca.
Agradeço
Olá, boa noite! Infelizmente minha redação não foi corrigida, estava concorrendo ao curso de maior nota de corte e não atingi a pontuação necessária para isso. =/ Abraço!
ExcluirCarooooool! Que redação perfeita. Eu estava procurando redações exemplares pois vou fazer a prova agora em janeiro, e a tua me ajudou muito!!
ResponderExcluirEu também vou fazer a prova e vim pelo mesmo motivo. Comecei a escrever redações sobre os temas passados e checar exemplos para ter uma ideia de como as minhas estavam. Eh Carolina sua redação esta bem melhor que a que eu escrevi.
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