24/12/2016

Retrospectiva Cinematográfica 2016

Esse ano resolvi fazer uma coisa: anotar numa notinha de celular todos os filmes a que eu assistisse. Deu certo? Sim. E não. Esqueci alguns e comecei a fazer isso lá por fevereiro/março, então um ou dois meses ficaram de fora e a coisa já ficou desfalcada por isso. Mas enfim.
Acontece que tenho um filmow porque gosto da ideia de ter anotadas essas coisas, catalogadas, organizadas... os livros que leio (Skoob), as séries que vejo (Orangotag) e os filmes a que assisto (Filmow). Mas a ideia de ter que sempre atualizar o filmow a cada filme me dá preguiça; o site é meio bosta em alguns sentidos e a ferramenta de busca é meio cansativa, não muito prática. E me era mais difícil atualizar o filmow que o Skoob ou Orangotag porque filmes são mais efêmeros do que séries e livros. Livros duram alguns dias, séries algumas semanas (ou menos, depende do comprimento) e filmes apenas algumas horas. Então digamos que eu tinha menos tempo pra atualizá-los. E menos vontade.
Então optei pela notinha no celular que eu passaria pro filmow no fim do ano. Todos os filmes de uma vez.
Mas como esse blog só começou a ter movimento (meu mesmo, não de público) esse ano, outra ideia me veio à mente: fazer aqui uma retrospectiva cinematográfica (coisa que você, leitor muitíssimo atento, já deve ter percebido pelo título desse post). Então aqui estou!
Ainda falta uma semana pro ano acabar, mas vou adiantando porque ainda tenho a retrospectiva literária pra fazer aqui e não quero acumular as coisas (como já faço com todos os outros compromissos da minha vida, diga-se de passagem). Como dito, alguns títulos ficaram fora da listinha por motivos já citados, e ela está fora de ordem cronológica de assistidas (oi?), mas whatever, here we go:

Chloe / Tropa de elite / Não me abandone jamais / Branca de neve e o caçador / Em chamas / Homem de ferro 3 / Donnie Darko / Lutero / Duff / A dona da história / Gato de botas / Hanna / Agora e para sempre / Beetlejuice / Como eu era antes de você / Arte da sedução / Meia noite em Paris / Colega de quarto / Wolverine imortal / Um brinde à amizade / A estranha vida de Timothy Green / Meu amigo hindu / Pequeno problema mega confusão / Jason x / Quando em Roma / Missão em Marte / Você acredita? / Gamer / O procurado / Do além / Orgulho e preconceito / Missão madrinha de honra / Em má companhia / Mulheres ao ataque / Volcano a fúria / Escritores da liberdade / Codinome Cassius 7 / Minhas mães e meu pai / As bem armadas / Filadélfia / A múmia / Instinto selvagem II / Funcionário do mês / Colateral / Proteção a testemunha / Os excêntricos Tenembaum / Uma ladra sem limites / De volta para o futuro II / Millennium / Crimes cruzados / Carandiru / Entre nós / Columbiana / Divertidamente / Meu namorado é um zumbi / Julie e Julia / Zumbilandia / Truque de mestre / Procura-se uma noiva


Teve de tudo, como sempre. Teve corujão legal (Não me abandone jamais, Os excêntricos Tenembaum), corujão meia boca (Julie e Julia) e corujão bosta que eu vi só porque não tava com sono (Instinto selvagem II); teve filme de livro (Millennium, Orgulho e preconceito, Em chamas) e teve aquele do Tim Burton que eu queria assistir há um tempão (Beetlejuice)... mas acabei achando meio porcaria; teve filme que assisti com o grupo de apoio (Divertidamente) -eu sei, eu tinha um grupo de apoio- e que assisti com o pessoal dos jovens da igreja (Você acredita?, Como eu era antes de você, Lutero); teve filme que realmente era tão ruim quanto todos falavam (Meu namorado é um zumbi) e teve filme que, nossa, até que não foi a desgraça que eu esperava (Columbiana); teve filme de zumbi trizinho (Zumbilândia) e teve filme do Jason totalmente WTF? (Jason X); teve filme que eu nem lembrava de ter assistido (Filadélfia, Codinome Cassius 7) -e continuo não lembrando- e teve aquele que não vai sair da cabeça jamais (Meia-noite em Paris); teve filme que eu posso jurar que o diretor estava sob efeito de LSD quando escreveu (Meu amigo hindu) -quem viu sabe do que eu tô falando- e teve aqueles bonitinhos e verídicos, mas não mais do que isso, também do corujão (Escritores da liberdade); teve um clássico que eu queria assistir há tempos e só consegui graças à pirataria na internet às 3 da manhã (Donnie Darko) e teve aquele que assisti com parte da família na Globo depois que meu irmão mais velho não quis me levar ao cinema quando ele foi (Homem de ferro 3); teve um que eu não gostaria de assistir com meus pais do lado (Chloe) e teve a animação fofinha pra todas as idades -em teoria (Gato de botas); teve um que me fez criar expectativas mas não era tudo isso (Agora e pra sempre) e teve o que minha amiga me pedia pra assistir toda semana (DUFF); teve bastante filme brasileiro (Tropa de elite, A dona da história, Carandiru), filme brasileiro de ''não acredito que perdi tempo vendo essa merda'' (Entre nós) e teve filme de ator adolescente da Diney que eu achaava que ia ser perda de tempo mas acabei rindo junto com minha irmã em cenas ridículas no corujão (Pequeno problema mega confusão); teve filme de super-herói (Wolverine imortal) e teve filme de ser humano que quer bancar super-herói (Proteção a testemunha); teve aqueles filmes que ainda não entendi por que existem (Hanna, Um brinde à amizada, Gamer, O procurado, Missão madrinha de honra, Em má companhia) e teve clichê de ''Boy perseguido e adorado pelas minas'' (Procura-se uma noiva); teve filme visto com a família em noite de sorvete na casa da tia  (Branca de Neve e o caçador) e teve filme visto sozinha no curujão dando risadas e amando a personagem morena dane-se vida (Quatro amigas e um casamento); teve aquelas sessões da tarde meia boca que eu sempre perco tempo assistindo (Quando em Roma, Funcionário do mês, A estranha vida de Timothy Green, Arte da sedução) e teve a Tela Quente com os irmãos (Truque de mestre); teve filme WHAT? (Missão em Marte) e clássico que não me perguntem como eu ainda não tinha visto (De volta para o futuro II); teve ''filme meio sobrenatural'' que minha mãe não recomenda (Do além) e teve comédia pra assistir com a família (Mulheres ao ataque, As bem armadas, Uma ladra sem limites); teve sessão da tarde clássica sobre desastres naturais (Volcano, a fúria) e teve filme que vi há anos mas nem lembrava até rever de novo (Crimes cruzados); teve produção que achei que foi um tremendo gasto de dinheiro (A múmia) e teve um com o Tom Cruise e o Denzel que...bom, o Tom Cruise e o Denzel até fizeram valer a pena (Colateral).
E teve os que esqueci de colocar nessa listinha também, óbvio.

Bom, como eu disse, teve bastante coisa. Não sei dizer qual é mau favorito e meu mais odiado, mas entre os melhores (em minha humilde -e muitas vezes ignorante- opinião) ficaram Millennium, Os excêntricos Tenembaum e Maia noite em Paris (é o que me vem à mente agora). E, no posto de piores, PELOAMOR, gente: Jason X e Meu amigo hindu. Sério, que droga foi aquela? Alguém entendeu o propósito daquelas desgraça? Porque vou te contar, foi daqueles que fiquei 15 minutos encarando a TV com vontade de morrer depois de acabar.
Bom, de filmes foi quase isso.

Vi também uns animes: Gósick, Dance in the vampire bund e Higurashi. 
De série televisiva com gente humana (?) vi a MARAVILHOSA QUERO SUPER ADOREI Breaking Bad que, putz, simplesmente ótima. Um professor de química genial se vê com câncer de pulmão e passa a se preocupar em como garantir o sustento de sua família (esposa e dois filhos) quando ele partir. Como tem um cunhado que trabalha na polícia estilo narcóticos, descobre a quantidade absurda de dinheiro que a venda de drogas proporciona e, bom, ele é químico, ou seja: sabe fazer drogas, e droga dá muito dinheiro e ele precisa de dinheiro pra família, then here we go fabricar metanfetamina!!! Com a ajuda (forçada) de um ex aluno perdido na vida e semi drogado (Jesse), ele começa a própria produção. Só que, entre a disputa de território com os outros traficantes, o cunhado que trabalha pra prender gente que faz o tipo de coisa que ele tá fazendo, a doença terminal e a necessidade de manter o segredo escondido da família, as coisas começam a ficar feias. Bem feias. E empolgantes!!!
Super amei e super recomendo, vá ver já essa bagaça.
Breaking Bad ia até ganhar um post solo aqui (quem sabe) de tanto que gostei! O final (que achei bom, o melhor possível sem ficar tosco) partiu muito meu coraçãozinho por motivos que não direi aqui pra evitar spoiler. #AindaNãoSuperei
Também estou concluindo Dexter (<3) que queria assistir há tempos. Tô na última temporada (são 8). Dexter é um psicopata que foi adotado por um policial que o encontrou em uma cena de crime, quando criança. Harry, o pai adotivo, percebe as inclinações assassinas do filho e, sabendo que não pode contê-las, treina-o para matar somente quem merece morrer: assassinos e criminosos perigosos. Harry dá a Dexter um código que garantirá que ele não seja pego e que não mate nenhum inocente. Ele canaliza seus instintos psicopatas a um propósito maior: limpar as ruas de pessoas más. Dexter cresce e se torna, olha vejam só, analista de respingos de sangue (trabalho de perito em que ele descreve e faz entender certas cenas de crimes através dos vestígios deixados pelo sangue) na delegacia de homicídios (olha a ironia acontecendo) em que seu pai trabalhava e em que sua irmã, Debra, também trabalha. Lógico que um assassino em um lugar em que todos caçam assassinos dá muito pano pra manga nessa história, né? É genial! A gente também acompanha todos os conflitos da cabeça do Dexter de ''como vou viver se não sei amar, como vou parecer normal se sou anormal, como poderei ter uma família, como vou matar só quem merece se às vezes tenho vontade de sair matando geral? Aii, quantas questões!''. E, bom, chega um momento em que as coisas também ficam BEM feias.
Um serial killer de seriais (cereais, seriales, séries?) killers, gente. Como não amar? EU. NÃO. SEI.
Bom, é isso. Foi o que teve na tela em 2016. 
Que venha um 2017 com muitos animes tri, séries viciantes, filmes bem pensados e nenhum Meu amigo hindu, peloamor, eu imploro! pra todo mundo. =)

Nenhum comentário:

Postar um comentário