01/02/2018

Mescelânea - Janeiro 2018

Em janeiro aconteceram muitas coisas na minha vida, especialmente no que diz respeito a problemas de saúde e hospitais (a maior quantidade de páginas do volume um de Dom Quixote que li de uma vez foram consumidas numa noite inteira como acompanhante em um leito de hospital), numa extensão de dezembro, que, no bom e no mau (problemas de saúdeeeeeee) sentido, foi o mês mais movimentado de 2017. Ainda assim, até que deu pra ler e assistir a uma boa quantia de coisas (ler em quantidade de páginas, pelo menos, porque vocês sabiam que Dom Quixote é comprido PARA UM CARAMBA?!).

Li
Foram quatro livros: Ruas Estranhas (vários autores, co-editado pelo George R. R. Martin), O Mundo Pós-aniversário (Lionel Shriver), Malala - a menina que queria ir para a escola (Adriana Carranca) e Dom Quixote - Volume I (Miguel de Cervantes).
Ruas Estranhas é uma coletânea de contos composta por 16 histórias fictícias, cada uma de um/a autor/a diferente. Todo o livro é de fantasia urbana, um gênero que o George introduz de maneira bem simpática e divertida (inclusive me deixando contente por finalmente poder identificar nitidamente qual é esse gênero fantástico que eu gosto tanto e que é, provavelmente, o meu favorito; É FANTASIA URBANA!!!), chamando-o, inclusive, de ''gênero bastardo'', em sua única participação no livro, já que ele não é autor de nenhum conto.
Eu peguei pelo nome dele, enorme na capa, admito, e pela saudade; mas ver que ele só escrevia a introdução rendeu um lamento que durou pouco, já que logo fui fisgada pelas histórias. O livro é um calhamaço, mas os contos não são tão compridos assim (são con.tos, dããã), então não é como se descobríssemos o sentido da vida e captássemos mensagens vitais em cada um: a qualidade do livro está na aura com que ele nos envolve e na capacidade absurda de imersão que os autores (ou quase todos, já que só não curti uns 3) conseguem produzir em nós em tão poucas páginas.
De verdade, eu me encantei com vários dos universos e personagens criados, e lamentei a efemeridade deles até perceber que talvez esse seja o forte de muitos: eles acabam na hora certa, deixando a gente com gosto de quero mais, e não fatigados pelo que se teve em excesso.
Recomendo muito, especialmente se você gosta de contos e de um horrorzinho básico. Também vou procurar em outros livros os nomes dos autores que conheci brevemente nesse aqui.
O Mundo Pós-aniversário foi o segundo que li da Shriver e: já é uma autora favorita da vida.
Como já escrevi uma resenha na qual expus o enredo, vou me limitar a dizer que, putz, eu tava me preparando demais pra não ser arrasada no final, já que receava isso depois de ter lido Precisamos Falar Sobre o Kevin, porque NÉ, mas ela conseguiu ACABAR COMIGO de novo, apesar de todo o preparo emocional *cof cof*.
Já falei na resenha, mas: chegou um momento em que fiquei com MEDO de pegar o livro, porque sabia que ia me abalar. Li as últimas vinte páginas de uma vez só e meio correndo, como quem puxa um band aid rápido pra doer menos (película com cera pra depilação é uma associação bem mais precisa, mas ok), mas não deu. Saí chorando.
LEIAM SHRIVER. ELA DESGRAÇA CORAÇÕES. :)
Malala - a menina que queria ir para a escola é um livrinho infantil com noventa e poucas páginas, que pode muito bem ser lido por um adulto (vulgo eu com 19 anos na cara) porque a narrativa chega a ser massiva, embora sempre conduzida de maneira leve, claro. Em uma hora você lê tudo.
É escrito e ilustrado por duas brasileiras, e conta em primeira pessoa a saga da jornalista que foi ao Paquistão, na região em que Malala sofreu o ataque, para conhecer mais a história dela.
Embora a jornalista conte sua trajetória pessoal, é claro que ela também dá espaço para a biografia da Malala, que é mesmo linda de ler.
É um livro pra ler para seus sobrinhos, priminhos, irmãos mais novos ou filhos, com uma linguagem gostosa e ilustrações muito amorzires.
Malala é mesmo uma heroína viva, um testemunho ambulante.
Li também o volume um de Dom Quixote, da edição da Penguin Companhia. A história desse cavaleiro andante esfarrapado é enorme. Toda ela compõe mais de 1300 páginas, em dois volumes diferentes.
Com certeza vou fazer uma resenha quando acabar o segundo volume (já estou com ele), porque como ler uma história de 1300 páginas e não falar sobre ela, não é mesmo?
Me interessei por ele desde que uma das mulheres mais incríveis da minha vida, minha antiga pastora (ela se formou em biomedicina e, antes de se mudar com a família como missionários pra Portugal, me deu de presente o livro de anatomia/fisiologia caríssimo que usou na faculdade - o negócio é enorme e maravilhoso e custou uns 500 reais; me sinto num playground com ele nas mãos -, porque era uma pessoa com quem eu falava bastante sobre meus estudos e que sabia do meu desejo de fazer medicina, EU AMO ESSA MULHER, VOCÊS NÃO TÊM NOÇÃO), disse que leu na adolescência, e amou a ideia da minha melhor amiga, filha dela, que tava querendo pedir um exemplar de presente em seus 18 anos, na edição mais caprichada que conseguissem achar, haha.
Existem alguns poréns, mas tô gostando bastante. E rindo muito também. Cervantes devia ser uma figura.

Assisti
Eu acho que vai dar textão porque assisti a um bocado de coisas em janeiro. Foram cinco filmes, quatro temporadas de uma série e um anime esse mês.

Perdido Em Marte
Depender da TV aberta pra assistir aos filmes sobre os quais você ouve falar no Oscar: que morte lenta.
Foi o primeiro filme do ano e eu gostei muito dele, então já é um favorito de 2018. Como já escrevi sobre aqui, também não vou me alongar muito. Mas basicamente: um astronauta fica perdido em Marte (avá) depois que o resto da tripulação em missão espacial acha que ele morreu, e aí o bendito tem que se virar pra sobreviver num planeta distante fabricando a própria comida e água enquanto tenta estabelecer contato com a Terra pra voltar pra casa. Quem nunca?
O filme é a coisa mais linda e recomendo demais.

Táxi Driver
Eu tava querendo ver há tempos porque acompanho alguns canais de cinema e volta e meia ele é citado entre filmes clássico setentistas, já que o Scorsese (mesmo diretor de O Lobo de Wall Street, Os Infiltrados e Ilha do Medo) é um baita nome do cinema, né?
Eu também fiquei mais inclinada a assistir porque tem o Robert De Niro mais jovenzinho e eu amo ele (seus papéis como senhorzinho rabugento fazem do cinema um lugar melhor pra se viver). <3
O personagem do De Niro é um cara bem ordinário e perdido na vida que resolve trabalhar como taxista à noite pra conseguir um dinheirinho a mais. Só que nisso, recebendo todo tipo de passageiro nas ruas noturnas novaiorquinas, ele acaba se envolvendo um pouquinho no submundo da cidade, o que total determina o desfecho do filme.
Eu não achei o longa excepcional e não acabei ele pensando SENHOR, QUE OBRA-PRIMA, até porque tem um ritmo bem estranho; mas é bom ver o De Niro atuando mais jovem e eu amei o personagem dele. O cara é um tanto maníaco: faz as coisas no impulso, se joga nas situações com uma empolgação insana, se mete em projetos pessoais absurdos, comumente movido por uma euforia dúbia, confia na própria capacidade de produzir resultados positivos com objetivos extremamente erráticos (tem uma cena dele chamando uma garota pra sair de um jeito muito absurdo, confiando que vai conseguir um encontro com ela no matter what - e consegue).
Se eu ainda consultasse um psicólogo, ia pedir pra ele traçar um perfil psicológico do personagem, porque cheguei a conversar com o meu antigo (dr Tiago era um gato, saudades)(sério) sobre o personagem do DiCaprio em O Aviador (também do Scorsese; coincidência? Acho que não) e ele disse que o cara era maníaco, e acho que o De Niro em Táxi Driver tem um pezinho nessa condição psicológica também.
Foi curioso pra mim observar o quanto esse tipo de mentalidade não foi contemplada no meu histórico de filmes assistidos. Já vi todo tipo de depressivos e psicopatas no cinema, mas não consigo listar um personagem sequer com uma loucura parecida com a do De Niro nesse filme.
Enfim. Também tem a Jodie Foster bem menininha interpretando uma prostituta de 13 anos *cofcof*.

Paranorman
AHHHHHHHHH MEEEEUUUU SENHOOOR AMAAADDDOOO vocês não imaginam o quanto eu amei esse filme.
Eu amo animações (se você acha que animações são só para crianças SAIA DAQUI AGORA) e essa vai entrar pra lista das minhas favoritas na categoria "morbidazinhas <3" (lista patrocinada com força pelo Tim Burton).
É sobre um guri que vê gente morta e é o esquisito da escola (Carolina, prazer) e da cidade porque fala com esse povo que "não existe" e tal. Até que um tio estranho e deserdado pela família o incumbe de uma missão: ler um conto de fadas no túmulo de uma bruxa que é um elemento importantíssimo da história da cidade (as crianças apresentam peças na escola contando a história dela, é esse o nível). Se ele falhar, os mortos vão levantar das tumbas e tocar o terror.
Meus pais falando comigo sempre Cena e frase do filme
O filme tem um enredo bem engenhoso (por que se leria um conto de fadas para uma bruxa em seu túmulo?) que nos atenta o tempo inteiro para a discriminação e o estranhamento que o "diferente" provoca em meio ao que é dito "comum", e fala de como a vida de pessoas que não se enquadram nas convenções de normalidade é afetada por conta dessa hostilidade.
Mas além disso, PENSA NUM STOP MOTION BEM FEITO. Sério, cara. A animação é perfeita, os quadros são perfeitos, a edição é perfeita, os desenhos são perfeitos, é tudo taaaaaaao lindo que chega a deixar a gente bobo. Sabe aquelas animações que você vê e percebe de cara o trabalho que foi dispendido em cada detalhe, em cada fio de cabelo do protagonista, em cada galho de árvore, em cada vapor saindo da xícara? ESSE FILME É ASSIM.
Com certeza uma das melhores animações que já vi e também já uma favorita da vida.
Assistam, se joguem, amem. =}

Easy A
Eu soube do filme quando escrevi uma resenha para A Letra Escarlate e procurei no google imagens pra ilustrar, dando de cara com a Emma Stone com esse A costurado no corpete.
No livro uma mulher que fica grávida é tida como adúltera (mesmo que ninguém da cidadezinha conhecesse o marido e ela não o visse há anos) e é condenada pelas autoridades religiosas e puritanas a andar sempre com um A escarlate bordado no peito. Em Easy A, a personagem da Emma mente, pra bff no banheiro da escola, que transou com um cara; só que a mentira é ouvida por outra garota fofoqueira e o boato acaba se espalhando, e logo a Emma (claramente sou uma bosta com nomes de personagens medianos) é tida como A Vadia da escola e começa a receber dinheiro pra fingir que transou com uns nerdões que querem desencalhar.
Só que ela taca o foda-s* (nossa, Carolina, nem deu pra ver o que tu queria dizer com esse asterisco aí...) e abraça o título de Vadia e fica andando pra cima e pra baixo com corpetes divinos (quero todos) com A bordados.
Olha, eu ri (e meu irmão também) em alguns momentos, porque o humor é daqueles constrangedores e incômodos, ou absurdamente ridículo mesmo, que te induz a rir de vergonha alheia. Mas de maneira geral achei o filme mais bobo do que bom, bem besteirol americano mesmo.
Mas os pais da protagonista: MELHORES PERSONAGENS DO CINEMA INTEIRO.

A Menina Que Roubava Livros
Embora não fizesse tanta questão de assistir, eu fiquei com certa curiosidade, e quando soube que ia passar na TV pensei por que não?
O livro é maravilhoso, um dos meus queridinhos, e quis ver como eles adaptariam para as telas. Foi bom ter assistido anos depois de ter lido a obra de origem, porque aí aquela postura crítica de quem detecta cada alteração ou diferença fica menos aguçada e se pode apreciar o longa como uma obra integral e independente.
Nessa perspectiva (e em várias outras), eu gostei muito do filme. O forte dele é a fotografia, absolutamente deslumbrante, mesmo quando mostrava Liesel e Max no porão. Mas a produção também tem um cuidado com detalhes do cotidiano dos personagens que foram passados pra tela de forma muito pura, em cenas delicadas, simples e bonitas que tocam muito a gente. Pra mim os momentos do filme são construídos nas cenas silenciosas, que falam com gestos e com o visual.
Duas cenas que ficaram no meu coração: 1) a da guerra de neve no porão, essa bem barulhenta e baderneira, em que Liesel e o pai carregam escondidos baldes de neve pra dentro de casa pro amigo e refugiado judeu poder sentir a textura dela, depois de meses confinado no porão, e até a mãe rabugenta larga os afazeres pra guerrear com a filha adotada, o moço escondido e o marido de balde na cabeça fazendo as vezes de capacete de guerra, na maior folia. 2) Quando Max, o judeu, sai pra fora da casa no meio da noite pra poder olhar o céu e as estrelas, absolutamente sozinho na rua porque todos os vizinhos se refugiaram no abrigo antiaéreo quando começou um bombardeamento, e ele teve a única chance de sair pra fora, sorrindo de braços estendidos, buscando o céu enquanto todos fugiam dele.
Cenas bonitas, sabe? De doer. O filme é cheio delas e ganha por isso.
Meus dois únicos poréns são: achei a interpretação da Liesel meio chocha (desculpa, atriz) e queria que a morte como narradora ganhasse mais destaque; no livro (ó eu comparando) somos lembrados que a morte conta a história o tempo inteiro, e no filme passamos bons minutos sem nem reparar nesse detalhe - que, para mim, é crucial.
Mas eu chorei que nem uma perdida e fiquei com o mesmo sentimento de desgraçamento emocional e mental que senti ao fim do livro. Deu até uma nostalgia da leitura.

Mad Men
Terminei Mad Men. \o/ Vi as últimas quatro temporadas (são sete no total) esse mês.
Eu me arrastei muito nas primeiras temporadas, especialmente 1 e 2, que foram um parto, e tava planejando só olhar a série muito esporadicamente. Mas aí comecei a escrever sobre e quis concluir de uma vez, e foi nas últimas temporadas que eu acabei me envolvendo de vez. Não virou uma favorita da vida e acho que entre todas as séries essa foi a que mais demorou a me fisgar. Eu só tava viciada, querendo ver um episódio atrás do outro, lá pela quinta temporada.
Peggy Olson virou uma das minhas personagens favoritas de todos os tempos e além, uma heroína e símbolo de resistência feminina que eu vou guardar no fundo do core <3 (CONHEÇAM A PEGGY PLMDDS).
Eu acabei a série com muita vontade de falar sobre o destino das personagens femininas (a tríade principal, podemos dizer, é composta por Peggy, Joan EU TAMBÉM AMO A JOAN e Betty), mas não tem como fazer isso sem spoilerar ADOIDADAMENTE, então fica o apelo pra que alguém que tenha visto a série e esteja lendo isso aqui (ninguém) me chame PLMDDS. Vamos discutir sobre as mina de Mad Men!
O Don, protagonista, é um bosta em praticamente todos os aspectos, SENNHOR. Péssimo pai, péssimo esposo, péssimo profissional... Quer dizer, ele é muito bom no que faz e tem um talento incrível, mas vive bebendo, dormindo e abandonando o "posto" no trabalho pra se encontrar com as amantes. Eu não sou de crucificar os caras TODOS sempre (porque parece que tem quem seja), mas olha, mesmo com muito esforço, é difícil não achar todos os homens de Mad Men uns completos merdas desprezíveis MORRAM. Tipo, o ÚNICO que se salva, pra mim, acaba ficando louco. Literalmente. Tipo, mesmo. Até sai do serviço numa maca. (Te amo, Ginsberg <3)(Eu também simpatizei um pouco com o Stan, mas não tanto.)
Ainda tô tentando digerir o fim do Don, mas as mulheres são sem dúvida as únicas heroínas pra mim (por mim a gente pode crucificar o Pete e tocar fogo). ELAS REINAM.
Eu curto anti-heróis (quer dizer, Breaking Bad, que talvez tenha o maior deles, é minha série favorita DA VIDA), mas o Donald Draper não conseguiu me cativar tanto (definitivamente não como o Walter White). Eu não ODIAVA ele, mas também não lamentaria se ele se desse bem mal.
Terminei querendo abraçar a Peggy e a Joan (a jornada da Joan, cara, o final dela...) e chutar todas as bundas machistas que elas encontrassem no ambiente profissional (90% das pessoas).
Vou concluir dizendo que além de cuspir veneno toda vez que eu via um bosta sendo um misógino nojento e menosprezando as mulheres de Mad Men, outra coisa que me agoniava era a quantidade de pegação que os personagens davam em bancos de táxi com o taxista de boa ali na frente, vendo tudo. O pessoal se pegava loucamente dentro de táxis em quase todo episódio, como se estivessem numa cama de motel, e isso ME AGONIAVA de vergonha alheia (espero não ter sido a única). Gente, vamo se acalmar, por favor, não me constranjam.

Diabolik Lovers
Aí ok, saí do desgraçamento de Mad Men, vou me tocar num anime leve, bestinha, shoujo de preferência, pra anuviar a cabeça... E fui parar nesse. E em algo eu acertei, porque ele é bem bestinha mesmo.
Uma guria não sei por que raios vai parar na casa de seis irmãos vampiros (Stephenie Meyer feelings) e posteriormente acaba descobrindo que está lá pra ser uma espécie de ''noiva'' (segundo uma tradição vampiresca claramente retardada) pra eles: uma presa da qual eles se alimentam quando der na telha.
É um anime harem então a gente já consegue saber antecipadamente que vai ser todo zoado (foi por isso que eu comecei a assistir, afinal), só que a birosca acaba sendo uma perfeita representação de relacionamentos abusivos (E.L. James feelings), porque NÉ.
Ele é bem fraco e seria algo que eu só recomendaria pra assistir depois de coisas pesadas, mais ou menos como se recomenda um YA depois de Saramago, não fosse por essa desgraça de abuso. Inclusive é ABISSAL a quantidade de anime assim que existe, um subgênero próprio, toda uma coisa entranhada culturalmente... Dá pra fazer um TCC sobre, seriously.

Links, LINKS EVERYWHERE
Como esse texto tá ficando mais longo do que eu gostaria, vou aproveitar o gancho do Globo de Ouro e do Grammy que ocorreram recentemente pra linkar só coisas relacionadas a música e premiações. Em janeiro não sei o que aconteceu, mas também acabei afundando numa ressaca de Michael Jackson (eu já falei que amo Michael Jackson? EU AMO MICHAEL JACKSON) por sei lá que motivo, e acabava passando umas duas horas diárias me jogando em vídeos e mais vídeos dele/sobre ele no youtube. (''Tu tá vendo Michael Jackson de novo, Carolina?!'' - Minha irmã) Acabei juntando um material massivo sobre o cara nos meus históricos, então isso aqui tá cheio de Rei do Pop (o único, hoje e sempre) também.

-Vídeo-resumo com os vencedores do Grammy 2018 (spoiler: o asto da noite foi o Bruno Mars).

-Lady Gaga esteve divina em sua performance nesse mesmo Grammy (se o link não estiver mais funcional quando você chegar aqui, procure por conta própria, please).
(A apresentação de Praying, da Kesha com várias outras artistas, também estava linda, além de simbólica, mas não achei um link que prestasse, então fica só a recomendação.)

-Como era o Globo de Ouro na década de 90, bom pra ver como as tendências mudam e como o mau gosto era grande (a Julia Roberts de terninho e sorrisão <3).

-Discurso que a Oprah fez no Globo de Ouro 2018, coroando o protesto que várias artistas fizeram contra o assédio e a violência que as mulheres sofrem na indústria.

-E já que eu tava falando dela, a icônica entrevista que a Oprah fez com o Michael Jackson, que abriu as portas de Neverland, sua casa, depois de anos de silêncio para a mídia.

-Vídeo com uma biografia extensa do Michael no Nostalgia (o Castanhari chamando o pai do artista de filho da p*** sempre que tinha a chance: HAHAHAHAHAA).

-Já que não dá pra linkar todas as apresentações que eu gosto dele (que são, tipo, todas as que existem), fico com um compilado dos shows que ele fez no Madison Square Garden em comemoração aos seus trinta anos; essas noites foram palco de várias das minhas performances preferidas dele (a de Billie Jean!!!!) e se fosse pra voltar no tempo uma única vez pra ver um show, seria esse.

-Quando ele estreou o Moonwalker (as pessoas vibrando instantaneamente) em 1983, num show pra Motown Records. Se você assistir a entrevista com a Oprah (assista a entrevista com a Oprah!!!), vai ver que ele chorou no camarim depois dessa apresentação, porque achou que tinha ficado ruim.
ELE. ACHOU. QUE. ESSA. BIROSCA. TINHA. FICADO. RUIM.
GENTE GEN. TE. G.E.N.T.E. GEEEEEEEEEEEEEENTEEEEEEEEEEE
(É nesse momento que eu me preocupo com a reação dele se visse o que eu tô fazendo com a minha vida.)
*Okay, Carolina, chega de falar do Michael.*

-Vídeo da Carol Moreira com os pricipais indicados ao Oscar 2018, pra gente já ficar por dentro.

-E, voltando à música, eu sou UMA PESSOA HORRÍVEL por ainda não ter linkado esse ser maravilhoso nesse blog que fracassa mas segue firme ou quase. Estas Tonne talvez seja o meu músico independente favorito (naturalmente briga feio com o MJ), porque eu não consigo pensar em ninguém que se encaixe melhor na definição ''pessoa que respira e vive música''. Quando vejo suas apresentações, percebo o violão como uma extensão de seu braço; ele faz com que eu sinta que ambos são uma criatura só. Quando o descobri pela primeira vez, anos atrás, ele ainda era um músico de rua. Agora já conquistou um público e faz os próprios shows. Quando o vi tocando The Song Of The Golden Dragon (que virou minha favorita, por apego emocional) aqui, nesse vídeo, saí em êxtase.
Você pode tocar todo esse post no lixo, mandar esse blog à merda e nunca mais voltar aqui. Mas se você assistir a esse vídeo, eu te agradeço. Sério. PELOAMOR, veja esse homem fazendo música (e também ouça no Spotify!!!). 
Vou concluir com essa foto ABSURDAMENTE fofa do nosso gato (um dia ainda vou comer esse bicho, aguardem), numa produção que eu e Taiane fizemos uns meses atrás com restos póstumos de festas, porque ele tava paradinho de boas na minha cama e porque somos desnaturadas.
Como auréola é uma daquelas pulseiras que brilham no escuro e no pescoço é um daqueles "colares havaianos", dejetos de uma festa de 15 e um casamento, respectivamente.
Ele ficou bem quietinho enquanto o enfeitávamos e depois, enquanto éramos abduzidas pela fofura, e essa foto tem cumprido uma função terápica na minha vida desde então.
Ele é ridiculamente perfeito, né? Parece uma anomalia. Sofro muito vendo esse serzinho todo dia sem poder estraçalhar com amor. :) 
Como eu disse no instagram: mal sabia que era isso que o esperava ao escolher (porque foi ele que apareceu no nosso telhado) ser adotado pela gente.
Até!

Um comentário:

  1. Eu vim para este site apenas para testemunhar um homem poderoso que trouxe meu amante de volta para mim dentro do prazo de 48 horas, cujo nome e informações de contato são Dr.Akpada e você pode contatá-lo via (akpadatemple@hotmail.com) ou watssap +27844130246. No começo eu nunca acredito que ele nunca será capaz de trazer de volta o meu amante para mim, mas hoje, com a ajuda do Dr.Akpada, eu e meu amante estamos juntos novamente

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