Mescelânea é um post mensal que faço com uma miscelânea (segundo o dicionário: conjunto confuso de coisas diferentes; mistura, mixórdia) de comentários a respeito dos livros que li, filmes/séries a que assisti e links que visitei no mês em questão.
Li
Lesendes Maedchen |
A mini biografia do Newton era a última que eu tinha pra ler dessa série na minha estante.
Caso surja interesse, aqui algumas curiosidades sobre o cara: geralmente sua comida, depois de servida, esfriava e ele esquecia de fazer as refeições por horas, compenetrado nos estudos, e seus serventes encontravam os pratos intocados depois de dias e noites inteiros. Depois de anos como o menininho retraído da classe, ele se envolveu em uma briga com um típico valentão e venceu (!), o que o colocou numa posição de liderança na escola. Newton vilipendiou o patrimônio escolar, quem diria!, gravando seu nome no cimento da janela de Grantham School. Posteriormente o local virou um ponto turístico por atrair seus admiradores. O livro pontuou isso de um jeito que achei bem bonitinho: "Até Isaac Newton quis dizer ao mundo que esteve aqui." E, por fim: ele era absurdamente parecido com uma menininha em seus doze anos (esse retrato é fidelíssimo).
Li Pelos Olhos de Maisie do Henry James, e detestei, saindo sem querer pegar mais nada dele... Até ver críticas e recomendações muito boas a esse livro. A Última Volta do Parafuso conta a história de uma jovem governanta contratada para ser tutora de duas crianças ricas em um casarão. Lá ela começa a ver alucinações e percebe aos poucos que existe um clima bem estranho no ar, propagado através das figuras das crianças, que dialogam com as aparições de uma maneira bem perturbadora.
O legal do livro é a construção da tensão pelo macabro, muito bem desenvolvida de um jeito sutil que realmente envolve a gente, e é legal ver esse recurso empregado em uma obra tão antiga (terror clássico é uma coisa linda, não?).
Não morri de amores nem fiz dele um favorito, mas recomendo, sim.
Peguei Achados e Perdidos sem olhar duas vezes só porque era do King e há séculos nada novo dele chegava nas estantes da biblioteca em que sou sócia. Só vi depois que era o volume dois de uma trilogia e eu não tinha o um e o três. O meu cérebro não me deixa quebrar a ordenação de coisas assim, mas eu promovido uma campanha contra meu TOC semi diagnosticado (são histórias...) lendo várias resenhas que deixavam claro que ele era um volume independente dentro da série que pouco dialogava com os outros dois, então li sem grandes assombros. Absolutamente nada na minha compreensão foi prejudicado, mas ele acaba revelando spoilers do volume um, o que é algo a evitar. Com certeza vou ler a trilogia completa e fazer resenha, mas já deixo recomendado esse livro especialmente porque ele é um livros sobre livros e sobre leitores, com um vilão que é um fã maníaco e psicopata que mata o autor de sua série favorita porque não gosta do desfechos dado ao protagonista (olha que kirido) e rouba outros manuscritos do escritor, e um garotinho, também leitor voraz, que os encontra escondidos anos depois e tem que lidar com a obsessão e caçada assassina do criminoso.
Não achei uma OBRA PRIMA do King, mas é muito bom e me rendeu o quote favorito do mês.
Aí fui pra outro do King, dessa vez da biblioteca municipal da cidade, cheia deles, esse uma OBRA PRIMA inegável e atemporal, tão atemporal que não vou perder tempo com descrições, porque acho que todos nós conhecemos O Iluminado. Eu amei e também escrevi uma resenha sobre ele. Recomendo a todo mundo mesmo, leitura ideal para noites descompromissadas.
Quando devolvi O Iluminado já peguei Um Dia, essa coisa linda que eu vinha cobiçando há séculos por só ouvir elogios a respeito. Conta a história de Dexter e Emma, dois amigos com personalidades bem opostas que se conhecem na noite de formatura e que tinham tudo pra nunca mais se falar e virar completos desconhecidos, mas cujas vidas acabam convergindo em diversos momentos fazendo com que eles desenvolvam um relacionamento muito tocante que acompanhamos durante 20 anos, sempre nos dias 15 de julho de cada mês.
Esse livro me envolveu e tocou de TANTAS maneiras diferentes que eu saí sem saber o que fazer com a minha vida. Como continuar depois de Um Dia?
Virou um favorito absoluto e ainda vou escrever sobre ele, por questão de saúde emocional, embora nem saiba por onde começar. [Nota do futuro pra dizer que já escrevi a resenha e já postei.]
Recomendo DEMAIS.
Voltando à biblioteca do meu bairro, notei que eu estava saturada por uma maré de clássicos e precisava de um fôlego com algo bobinho, aí peguei o volume um desse YA Slammed sem ver que também era uma trilogia (sua atenção já esteve melhor, Carolina). Como YAs são sempre rápidos de ler, baixei o resto em PDF, que é algo que odeio e ao que só recorro em último caso, mas enfim.
Morri de vergonha alheia. Os livros são muito ruins, cara. Tipo, mesmo.
Por bastante tempo eu me debati com o dilema será que o YA é ruim mesmo ou estou detestando porque tenho 20 anos na cara? Porque eu fui sem grandes expectativas, não estava nutrindo muitas esperanças, exigência zero, mas MESMO ASSIM a ruindade me atingiu com tanta força que eu comecei a titubear.
Mas bati no peito em defesa da categoria porque não pode ser, nem todo o YA é tão fraco só por ser destinado a adolescentes, me recuso...
No último volume a autora até comete o erro de REPRISAR TODO O VOLUME UM, só que dessa vez pelos olhos do garoto da jogada, como se precisássemos de um lembrete do quanto ele é ruim (ou ela estava tentando se redimir e corrigir as coisas nos 45 do segundo tempo?), só que por uma perspectiva diferente, olha que engenhoso.
Nem deu pra me apaixonar toscamente pelo protagonista masculino, e olha que eu jogo minha maturidade (COF COF) no ralo e abraço minha bobice adolescente com todas as forças quando me presto a ler um YA.
A historinha é de amor, cheia daqueles clichês e tudo mais, mas olha, eu literalmente parava desconcertada pra rir de constrangimento e revirar os olhos de vergonha alheia com as bobices que ela apresenta em algumas horas. É tão ridículo que você se sente culpado por estar lendo, mesmo sem ser autor de uma única linha, sabe?
Foi uma experiência bem desconfortável que eu não recomendo.
''Para os leitores, uma das descobertas mais eletrizantes da vida era a de quem eles eram leitores, não apenas capazes de ler (o que Morris já sabia), mas apaixonados pelo ato. Desesperadamente. Incorrigivelmente. O primeiro livro a fazer isso nunca era esquecido, e cada página parecia trazer uma nova revelação, que queimava e exaltava: Sim! É assim! Sim! Eu também vi isso! E, claro: É o que eu acho! É o que eu SINTO!''
-Achados e Perdidos, S.K.
Acontece que fiz uma maratona com os filmes dessa edição do Oscar, em que me propus a ver todos os indicados a melhor filme e todos os que me interessassem nas outras categorias, porque #cansada de assisti-los só anos depois na Tela Quente com 40 minutos cortados. Foram 18 filmes do Oscar com mais 3 outros aleatórios que vi durante o mês. Mas como pretendo falar sobre os escolhidos pela academia separadamente, já que a internet não pode prescindir do meu posicionamento cinematográfico crítico (seriously, Carolina?), nesse post aqui fico só com os outros 3 aleatórios.
Ainda assim, a lista dos do Oscar, mais ou menos (foco na minha incerteza) em ordem decrescente de favoritismo, é: A Forma da Água / 3 Anúncios Para Um Crime / Eu, Tônia / Baby Driver / Logan / A Grande Jogada / Dunkirk / Corra! / Me Chame Pelo Seu Nome / Projeto Flórida / Lady Bird / Mudbound / Artista do Desastre / Roman J. Israel, Esq / Trama Fantasma / Todo o Dinheiro do Mundo / The Post / O Destino de Uma Nação.
Elysium
Assisti à primeira meia hora desse filme há um ano atrás, de madrugada com um amigo enquanto a noiva dele e o resto do nosso grupo de amigos conversavam e ajeitavam uns itens decorativos para a cerimônia matrimonial em outro cômodo. Quando ela liberou o pessoal (porque ela é esse tipo de pessoa Tirânica Mas Amável mesmo) já tava todo mundo meio morto (passava das quatro da madrugada) e fomos embora. Eles casaram e se mudaram pra Portugal e eu nunca terminei o filme... Até agora.
A Terra está toda ferrada e a humanidade está um caos, mas existe uma nave enorme que simula um planeta pequeno no espaço, Elysium, onde só a elite pode chegar enquanto a maioria do pessoal aqui embaixo se mata, caga em patentes e come aveia com barro, mais ou menos. Só que em Elysium também existem máquinas curativas e o protagonista, um operário ordinário, precisa delas por questão de sobrevivência em dado momento, então se lança na missão de tentar viajar ilegalmente para o planeta em naves clandestinas com a ajuda do Capitão Nascimento.
Infelizmente o filme é bem ruinzinho. Não sei bem o que é, mas eles erraram no tom em algum momento, nos takes, na figuração... E olha que meu senso crítico vai pro espaço (o trocadilho não é intencional) quando estamos falando de realidades distópicas/pós-apocalípticas.
Apesar do elenco de peso (sério que vocês conseguiram desperdiçar uma Jodie Foster? How the fuck?), com direito a dois brasileiros, não vale seu tempo.
Assisti à primeira meia hora desse filme há um ano atrás, de madrugada com um amigo enquanto a noiva dele e o resto do nosso grupo de amigos conversavam e ajeitavam uns itens decorativos para a cerimônia matrimonial em outro cômodo. Quando ela liberou o pessoal (porque ela é esse tipo de pessoa Tirânica Mas Amável mesmo) já tava todo mundo meio morto (passava das quatro da madrugada) e fomos embora. Eles casaram e se mudaram pra Portugal e eu nunca terminei o filme... Até agora.
A Terra está toda ferrada e a humanidade está um caos, mas existe uma nave enorme que simula um planeta pequeno no espaço, Elysium, onde só a elite pode chegar enquanto a maioria do pessoal aqui embaixo se mata, caga em patentes e come aveia com barro, mais ou menos. Só que em Elysium também existem máquinas curativas e o protagonista, um operário ordinário, precisa delas por questão de sobrevivência em dado momento, então se lança na missão de tentar viajar ilegalmente para o planeta em naves clandestinas com a ajuda do Capitão Nascimento.
Infelizmente o filme é bem ruinzinho. Não sei bem o que é, mas eles erraram no tom em algum momento, nos takes, na figuração... E olha que meu senso crítico vai pro espaço (o trocadilho não é intencional) quando estamos falando de realidades distópicas/pós-apocalípticas.
Apesar do elenco de peso (sério que vocês conseguiram desperdiçar uma Jodie Foster? How the fuck?), com direito a dois brasileiros, não vale seu tempo.
Um Dia
Aí fui assistir à adaptação cinematográfica do livro Um Dia, porque não brinco em serviço.
Ele deixa as coisas bem mais bregas, quase de um jeito constrangedor, e não tem nem 1/4 do peso do livro, mas não é como se eu estivesse esperando isso.
É um filme bonitinho e agradável, mas fraco em nível sessão da tarde, especialmente porque eles pegam pesado na hora de fazer a Anne Hathaway parecer retardada e o Dex está odioso demais em sua postura de playboy, então é difícil simpatizar com ele como ocorre no livro.
O problema é que além de tudo eu vi dublado, e a capacidade que isso tem de amangolar (-Q?) os atores é absurda.
Achei ele um filme bem levinho e ameno que não acrescenta muito. Mas ainda assim não consigo pensar em ninguém que se encaixe melhor no papel do que a Anne.
Aí fui assistir à adaptação cinematográfica do livro Um Dia, porque não brinco em serviço.
Ele deixa as coisas bem mais bregas, quase de um jeito constrangedor, e não tem nem 1/4 do peso do livro, mas não é como se eu estivesse esperando isso.
É um filme bonitinho e agradável, mas fraco em nível sessão da tarde, especialmente porque eles pegam pesado na hora de fazer a Anne Hathaway parecer retardada e o Dex está odioso demais em sua postura de playboy, então é difícil simpatizar com ele como ocorre no livro.
O problema é que além de tudo eu vi dublado, e a capacidade que isso tem de amangolar (-Q?) os atores é absurda.
Achei ele um filme bem levinho e ameno que não acrescenta muito. Mas ainda assim não consigo pensar em ninguém que se encaixe melhor no papel do que a Anne.
A Vida Marinha Com Steve Zissou
Lembro de como fiquei com meu primeiro Wes Anderson, Os Excêntricos Tenenbaums, quando o assisti há uns dois anos atrás, também no corujão (corujão está construindo toda a minha identidade cinematográfica).
Eu não estava entendendo bem como aquele jeito de fazer cinema, tão excêntrico quanto o título do filme, funcionava comigo. Fiquei fascinada pela inusitada paleta de cores, marca registrada do diretor, pela excentricidade (ela de novo) dos personagens, pela peculiaridade daquela forma de contar uma história que em si não era nada trivial.
Então quando eu soube que ia passar Steven Zissou no corujão, não pude perder. Todos os elementos típicos do Wes Anderson se percebem no filme, claro, que conta a história de um grupo de aventureiros que documenta suas atividades lançando filmes prestigiados e que sai em exploração pelo mar atrás de um tubarão raro que matou um membro da equipe. A história é bem disparatada e louca, como deve ser, e a fotografia é uma poesia à parte. As cores pastel, a métrica obsessiva e inconfundível em cada quadro...
É um filme que meus irmãos odiariam, eles achariam sem pé nem cabeça (e o roteiro tem um quê de absurdo inegável - e indispensável), mas que eu assisto, como acho que todo mundo que gosta do Wes Anderson assiste, só pelo prazer de prestar atenção nos detalhes, sabe?
São filmes divertidíssimos.
Esse é especialmente divertido porque O SEU JORGE FAZ PARTE DO ELENCO E APARECE NO MEIO DAS CENAS TOCANDO VIOLÃO E CANTANDO COM A VOZ INCONFUNDÍVEL DELE DO NADA E VOCÊ FICA COMO ASSIM QUE COISA LINDA. Eu nem lembrava que ele estava no filme, então dei um gritinho quando ele apareceu pela primeira vez cantando Bowie porque AHH MEL DELS É O SEU JORGE WTF ADOREI. Embora minha mãe e a Taiane (ambas abandonaram o filme antes do meio, veja só) já estivessem bem incomodadas, eu me permitia dar chiliques toda vez que ele aparecia, assim, sem mais nem menos, no meio das cenas, cantando de um jeito totalmente absurdo naquele cenário, mas também absurdamente lindo (quer dizer, ele tem uma música com o meu nome; eu não preciso de mais nada na vida).
A gente tá de boa vendo o filme e AAAAHHHH O SEU JORGE. Tudo ok, tudo normal até que OLHA ALI ELE DE NOVO. Tava distraída com os gorrinhos vermelhos e então TAIANE ELE TÁ CANTANDO DE NOVO PARA TUDO.
Assistir a esse filme foi um amor. Fui dormir sorrindo.
Lembro de como fiquei com meu primeiro Wes Anderson, Os Excêntricos Tenenbaums, quando o assisti há uns dois anos atrás, também no corujão (corujão está construindo toda a minha identidade cinematográfica).
Eu não estava entendendo bem como aquele jeito de fazer cinema, tão excêntrico quanto o título do filme, funcionava comigo. Fiquei fascinada pela inusitada paleta de cores, marca registrada do diretor, pela excentricidade (ela de novo) dos personagens, pela peculiaridade daquela forma de contar uma história que em si não era nada trivial.
Então quando eu soube que ia passar Steven Zissou no corujão, não pude perder. Todos os elementos típicos do Wes Anderson se percebem no filme, claro, que conta a história de um grupo de aventureiros que documenta suas atividades lançando filmes prestigiados e que sai em exploração pelo mar atrás de um tubarão raro que matou um membro da equipe. A história é bem disparatada e louca, como deve ser, e a fotografia é uma poesia à parte. As cores pastel, a métrica obsessiva e inconfundível em cada quadro...
É um filme que meus irmãos odiariam, eles achariam sem pé nem cabeça (e o roteiro tem um quê de absurdo inegável - e indispensável), mas que eu assisto, como acho que todo mundo que gosta do Wes Anderson assiste, só pelo prazer de prestar atenção nos detalhes, sabe?
São filmes divertidíssimos.
Esse é especialmente divertido porque O SEU JORGE FAZ PARTE DO ELENCO E APARECE NO MEIO DAS CENAS TOCANDO VIOLÃO E CANTANDO COM A VOZ INCONFUNDÍVEL DELE DO NADA E VOCÊ FICA COMO ASSIM QUE COISA LINDA. Eu nem lembrava que ele estava no filme, então dei um gritinho quando ele apareceu pela primeira vez cantando Bowie porque AHH MEL DELS É O SEU JORGE WTF ADOREI. Embora minha mãe e a Taiane (ambas abandonaram o filme antes do meio, veja só) já estivessem bem incomodadas, eu me permitia dar chiliques toda vez que ele aparecia, assim, sem mais nem menos, no meio das cenas, cantando de um jeito totalmente absurdo naquele cenário, mas também absurdamente lindo (quer dizer, ele tem uma música com o meu nome; eu não preciso de mais nada na vida).
A gente tá de boa vendo o filme e AAAAHHHH O SEU JORGE. Tudo ok, tudo normal até que OLHA ALI ELE DE NOVO. Tava distraída com os gorrinhos vermelhos e então TAIANE ELE TÁ CANTANDO DE NOVO PARA TUDO.
Assistir a esse filme foi um amor. Fui dormir sorrindo.
Orange Is The New Black
Assisti às três últimas temporadas lançadas da série.
Pra ser sincera, eu fui perdendo o interesse na maratona. Passou a ser uma série que pra mim funcionaria melhor assistindo pontualmente e não em sequência. Ela continua muito boa, mas não me prende com tanto apelo.
Essas últimas temporadas também foram muito mais cômicas do que trágicas (a mais dramática é a segunda) e eu gosto de tragicidade.
O protagonismo da Piper também foi jogado pra escanteio completamente. Ela divide as cenas de igual pra igual com as outras personagens, e agora não temos uma protagonista só, e sim uma dezena delas, ou uma dezena de coadjuvantes, como você preferir.
Eu vou continuar assistindo à série, sim, porque ela é bem interessante, mas vou pegar leve no ritmo.
E continuo recomendando. Ela é hilária.
Assisti às três últimas temporadas lançadas da série.
Pra ser sincera, eu fui perdendo o interesse na maratona. Passou a ser uma série que pra mim funcionaria melhor assistindo pontualmente e não em sequência. Ela continua muito boa, mas não me prende com tanto apelo.
Essas últimas temporadas também foram muito mais cômicas do que trágicas (a mais dramática é a segunda) e eu gosto de tragicidade.
O protagonismo da Piper também foi jogado pra escanteio completamente. Ela divide as cenas de igual pra igual com as outras personagens, e agora não temos uma protagonista só, e sim uma dezena delas, ou uma dezena de coadjuvantes, como você preferir.
Eu vou continuar assistindo à série, sim, porque ela é bem interessante, mas vou pegar leve no ritmo.
E continuo recomendando. Ela é hilária.
The Walking Dead
Vi os últimos episódios lançados da oitava temporada, e acho que todo mundo sabe que já deu o que tinha que dar. A história está dando voltas, os dilemas morais estão ficando repetitivos e por isso cansam e perdem sua validade, as mesmas besteiras cometidas pelos mesmos personagens são de encher o saco, o drama tá ficando meio tosco e perdendo o peso etc. Como dito, eu geralmente amo histórias pós-apocalípticas e meu "senso crítico ordinário" não se sustenta perto delas, mas já tá na hora de acabar. Tô torcendo muito pra que anunciem a nona temporada como a última, porque eu já estava assistindo aos episódios me arrastando e não vou ter fôlego pra mais muita coisa.
Porém, ainda quero saber qual vai ser o grand finale, embora a essa altura do campeonato não me preocupe tanto com a qualidade da coisa, e acharia HILÁRIO se fôssemos brindados com Rick acordando do coma de início na cama de hospital com Lori e Carl ao lado e um descaradíssimo e abusado (por parte dos roteiristas) foi tudo um sonho arrematando porcamente o final. Com certeza a indignação dos fãs ia tomar conta da internet. Eu ia rir demais.
Vi os últimos episódios lançados da oitava temporada, e acho que todo mundo sabe que já deu o que tinha que dar. A história está dando voltas, os dilemas morais estão ficando repetitivos e por isso cansam e perdem sua validade, as mesmas besteiras cometidas pelos mesmos personagens são de encher o saco, o drama tá ficando meio tosco e perdendo o peso etc. Como dito, eu geralmente amo histórias pós-apocalípticas e meu "senso crítico ordinário" não se sustenta perto delas, mas já tá na hora de acabar. Tô torcendo muito pra que anunciem a nona temporada como a última, porque eu já estava assistindo aos episódios me arrastando e não vou ter fôlego pra mais muita coisa.
Porém, ainda quero saber qual vai ser o grand finale, embora a essa altura do campeonato não me preocupe tanto com a qualidade da coisa, e acharia HILÁRIO se fôssemos brindados com Rick acordando do coma de início na cama de hospital com Lori e Carl ao lado e um descaradíssimo e abusado (por parte dos roteiristas) foi tudo um sonho arrematando porcamente o final. Com certeza a indignação dos fãs ia tomar conta da internet. Eu ia rir demais.
-O livro que deu origem ao termo meritocracia era uma distopia.
-Eu tive um futuro promissor [no passado].
-Tempo livre: necessidade que virou privilégio. Ter tempo livre não é vadiagem, sociedade; é questão de saúde.
-E se o Temer protagonizasse as séries da Netflix? Desculpa, mas eu tô rindo.
-Por que a síndrome da impostora continua atormentando as mulheres?
-Emilia Clarke falando sobre a ironia de ser indagada sobre como é interpretar uma "Mulher Forte" (Daenerys).
-Will Smith contando como conheceu Michael Jackson (dentro de um armário - wtf) foi a melhor coisa que eu vi esse mês.
-Desculpa por linkar isso.
Minha existência adquiriu um significado maior (não que ele tivesse alguma substância antes, mas...) desde que eu soube que nos será concedida a bênção de um terceiro filme da franquia Como Treinar o Seu Dragão, que é uma das minhas animações favoritas da vida. (Até aquele trailer eu não sabia o quanto precisava de um Soluço barbado pra ser feliz.)(Nem das comparações com o Jake Gyllenhaal.) E como fazer associações ridículas é um modus operandi arraigado nesse site, e como, na dúvida, eu sempre aposto nos bichinhos (como não apostar, afinal?), vou postar essa foto do MEU nosso gato que me lembra muito o Banguela.
Ahh, vai, é idêntico... Né?
Teríamos nomeado ele assim (todos somos fãs assumidos de Como Treinar o Seu Dragão. E não trabalhamos com guilty pleasure) se meu TOC permitisse dar o nome de Banguela a um ser que na verdade tem dentes (tal qual o próprio Banguela, por sinal; como Soluço mantém a paz de espírito propagando essa incoerência?), porque esse tipo de desordem lógica tosca me faz perder o sono à noite.
Como Floco é clichê demais, meus irmãos acharam Luigi muita cara de pornô mexicano, Wolke já foi o nome do meu falecido hamster, Duster é o nome que eu idealizo pro felino que vou ter no apartamento do meu futuro idealizado e nossa criatividade aparentemente não vai além disso, o pobrezinho continua sendo chamado de Gato (minha mãe segue inexpugnável tentando Mimi, mas sempre fazemos questão de revirar os olhos muito enfaticamente em protesto, óbvio) por tempo indeterminado. ¯\_(ツ)_/¯
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