11/09/2018

Mescelânea - Agosto 2018

Mescelâneas são textos mensais que faço com comentários irrelevantes sobre livros lidos, filmes/séries assistidos e links visitados no mês em questão. Fique à vontade pra clicar no xis e fazer algo mais produtivo com a sua vida a qualquer momento. Sem ressentimentos.

Li 
Foram cinco livros em agosto: Revival (Stephen King), Mr. Mercedes, Último Turno (volumes I e III da trilogia Bill Hodges, do Stephen King), Minha Querida Sputnik (Haruki Murakami) e Extraordinário (R. J. Palacio).
A biblioteca em que eu sou sócia tá recebendo agora um carregamento de livros que eles requisitaram ano passado, então tem muita coisa nova lá. Revival foi um dos presentinhos que chegaram.
É sobre Jamie, um cara que conheceu, ainda criança em sua pequena cidade de origem, um reverendo com uma obsessão por energia que depois de uma tragédia terrível com a esposa e filho se revolta e começa a mergulhar cada vez mais no estudo do que ele chama de energia secreta, uma suposta força vital do universo, com um poder que transcende tudo o que conhecemos. Essa energia secreta permite que ele saia pelo país realizando curas milagrosas e adquirindo fama de pregador barra curandeiro sobrenatural... Só que as pessoas curadas passam a apresentar uns sintomas bem bizarros e o Jamie, agora já adulto, reencontra o reverendo e começa a ficar cada vez mais intrigado com isso, observando o religioso-não-tão-religioso-assim de longe. 
No fim os dois acabam envolvidos num acordo bem sinistro envolvendo FORÇAS OCULTAS e a energia secreta e é assim que eu vou terminar o resumo mais confuso da história desse blog.
Não virou um favorito meu e eu fiquei a maior parte do tempo suspensa numa expectativa indeterminada. Essa expectativa não foi frustrada, mas a real é que a leitura acabou sendo meio... estranha (?) pra mim, de um jeito que não sei explicar. MAS, eu me entreti em cada segundo. O livro é pura diversão e passatempo e eu engoli ele como se não houvesse amanhã.
Achei o final mítico (em tempos de Bossalnaro, parece uma palavra ridícula pra usar aqui, mas juro que não há uma melhor) demais pro meu gosto, mas não vai ser tempo perdido pra quem gosta do Stephen King.
Aí eu terminei a Trilogia Bill Hodges, também do King, cujo segundo livro li em maio, porque os outros dois chegaram na biblioteca nessa nova leva.
Eu gostei mas com ressalvas, sabe. A verdade é que eu já fui ler com um pé atrás, e alguma coisa que não sei expressar direito agora (vou tentar desenvolver numa futura resenha, talvez) não deu muito certo pra mim.
Só que os livros são uma ótima pedida, e também não vão fazer ninguém perder tempo.
Então tente não dar a mínima pra esse parágrafo desconexo e se concentre no fato de que eu recomendo, sim.
Vale constar que aqui o autor se aventura no gênero policial, uma coisa que a gente não viu tanto (é sem dúvida o livro mais policial que li dele).
Minha Querida Sputnik é o quinto livro do Murakami que eu leio, e a escrita dele até agora se manteve uma delícia absoluta, me convencendo a cada novo volume explorado a ler tudo o que o cara já publicou. Ele escreve de forma tão simples, nada rebuscada, e consegue ser tão envolvente em seu estilo simplista e singelo que é difícil não se apaixonar.
Esse livro nos mostra um quase triângulo amoroso entre o narrador de nome desconhecido que é apaixonado por Sumire, sua ex-colega de faculdade que sonha em ser romancista e vive dentro do próprio mundo recluso, que por sua vez se apaixona por Miu, uma mulher mais velha que passa a ser sua empregadora. A vida dos três se entrelaça quando Sumire tem um destino misterioso que vai fazer com que nosso narrador-personagem se jogue na busca por respostas.
Eu não escrevi uma resenha porque a verdade é que não tenho muito o que dizer sobre esse livro, além de falar que foi uma leitura muito doce e fluída que eu nem vi passar. Uma coisa perfeita para feriadões.
Mas reforço: Murakami levanta muitas questões, mas não é do tipo que se preocupa em nos dar todas as respostas, e talvez esse seja só mais um charme dele.
Peguei Extraordinário na biblioteca da escola em que trabalho, que é bem pobre porque é de nível fundamental e por isso o pessoal acha que precisa se resumir a livros infantis com 15 páginas e todas as gravuras (nada contra, a propósito). Só que há uns poucos livros voltados a uma faixa etária maior, incluindo este.
É uma história muito bonitinha sobre um menino com uma síndrome que lhe causa deformações severas na face e que enfrenta o ambiente escolar pela primeira vez depois do homeschooling, tendo que lidar com bullying, rejeição e medo. Um livro perfeito para uma biblioteca escolar, de fato, e particularmente interessante para mim, que estou lá justamente para lidar com crianças especiais (embora o August não fosse se encaixar no perfil que atendo - já que não tem deficiências motoras e/ou cognitivas -, ele é o eterno ''diferente'' entre os ''normais'', e isso todos os meus alunos são, então o paralelo é perfeito).
O livro é um manifesto à gentileza, como ele se define, e é muito lindo.
Mas preciso admitir que a linguagem infantil me cansou um pouco, então antes de chegar ao fim daquelas 300 e poucas páginas, meu cérebro já estava clamando por algo mais ''cabeça'' (aspas infindáveis aqui). A questão é que eu me recuso a fazer disso uma reclamação, porque beira o absurdo querer exigir uma prosa kafkiana saindo da mente de uma criança de 8 anos, e essa é uma das coisas que o livro nos propõe, pra começar: entrar na mente de uma criança em meio a uma situação crítica. E o August, como não poderia deixar de ser, é bem maduro para a idade.
Então eu recomendo, sim, mas não acho que seja um livro que vai funcionar com todas as pessoas, embora deva ser lido por pelo menos 4/5 da população mundial (queridos bullies do médio, essa é pra vocês). ;)

Assisti
Eu na Netflix.
Acho que vai dar textão porque estivemos hospedando duas primas do Canada, mãe e filha (que não víamos há 4 anos!), que vieram ao Brasil por conta de uma emergência médica na família (não que você queira saber), e fiz várias jogatinas e sessões pipoca com a Amanda (a filha) e ocasionalmente minha irmã e minha mãe. Então foram 9 (!) filmes nesse mês, dos quais só dois assisti sozinha, e alguns episódios de série.

Mortdecai
Tem o Johnny Depp (mais uma figura suja, eu sei) no papel de um colecionador de arte meio pilantra que ajuda as autoridades (por coerção e chantagem mesmo) a resolver crimes que envolvem esse mundo.
O filme é uma comédia bem pastelona com momentos e situações bizarros e um enredo que dá voltas doidas dignas de shows de pirotecnia.
Sabe aqueles roteiros estapafúrdios a la Wes Anderson? É mais ou menos essa a vibe, mas sem ter o jeitinho Wes Anderson, claro.
Pra um filme que visivelmente não se leva a sério, não é ruim, mas também não é nada extraordinário, e cansa um pouquinho. Mas lembrando: você NÃO PODE querer levá-lo a sério, senão vai se frustrar. 
É um filme leve, meio Sessão da Tarde, pra se divertir, e tem personagens charmosos. 

Still Alice
Aí assisti esse só com minha prima de madrugada, porque minha irmã acha sem graça esses filmes de doença.
É sobre uma linguista (interpretada pela Julianne Moore <3), professora universitária, mulher culta e articulada, que se descobre com um caso precoce de alzheimer e vê toda a vida que construiu se deteriorando junto com suas funções neurais progressivamente afetadas pela doença.
É um filme muito, muito, muito sensível e tocante. Ele tem um ritmo lento e se arrasta porque é assim que tem que ser (Taine realmente teria detestado): o tempo fica suspenso para quem tem alzheimer, eternamente preso em épocas que não voltam mais, num limbo de consciência e em lapsos de memória nebulosos.
É uma experiência até tormentosa assistir, porque vemos, durante mais ou menos duas horas, uma pessoa (suas memórias, sua personalidade, carreira, conhecimento...) definhando gradualmente, e dá medo perceber que nossa existência está sujeita a esse tipo de coisa, porque não sabemos se nosso destino será parecido.
É interessante assistir com alguém (desde que não seja a Taiane) porque você vai vendo no semblante da sua companhia (se você for meio creepy e gostar de observar pessoas, quer dizer) a perturbação a cada cena nova em que Alice esquece algo de importância fundamental, como os filhos, o caminho de casa, a universidade em que lecionou durante tanto tempo... Rolaram muitos ''aaaaiiiis'' secos e consternados entre minha prima e eu durante a sessão.
O filme é muito triste, porque Alice se perde, como não poderia deixar de ser. E correndo o risco de soar insuportavelmente clichê e melodramática, além de repetitiva (porque esse é um pensamento que tem me ocorrido muito desde o filme), você fica se perguntando se Alice é mesmo Still Alice, e isso é uma droga.

Para Todos Os Garotos Que Já Amei
A Taiane esteva particularmente relutante em assistir Still Alice porque tinha esse filme aqui em mente, então no dia seguinte deixei ela me obrigar (-q?) a dar uma chance a essa coisinha, e minha prima veio junto enquanto nos empanturrávamos com as gordices brasileiras às quais ela não tem acesso no Canada (what a sad thing to live without PAÇOCA).
Achei o filme ruim pra caramba, desculpa. Tá super em alta mas eu teria que comer muitos cogumelos coloridos pra gostar tanto.
Eu quis morrer, Taiane se sentiu culpada e Amanada (que detesta romances) ficou com uma cara de uva passa impagável.
Só que o lado bom é que ele é tão adolescentinho e frescurinho e nhénhénhé que fica engraçado (hilário, se você tiver algum retardo) assistir com amigos só pra vocês se sentirem completos imbecis juntos. A gente chegou a gargalhar de vergonha alheia em algumas das cenas mais bestas (que são, tipo, todas), seriously. ''É tão ruim que é engraçado, Taiane.''
Eu juro que fui bem neutra assistir. No início achei uma péssima ideia, mas depois de ver tantos elogios eu consegui botar fé o suficiente pra deixar minhas expectativas bastante equilibradas. Mas oh hell no.
Lá pelas tantas olhei pra minha irmã e:
-Tu já se arrependeu? Porque eu já me arrependi.
-Agora que tâmo aqui vâmo até o final...
Esporadicamente eu fulminava ela com os olhos, mas com a graça do pai e muita força de vontade, de mãos dadas e em corrente de oração a gente chegou até o final. ''Só mais 24 minutos, gente, vamos lá, falta pouco.''
É sobre uma garota que escrevia cartas para os caras por quem era apaixonada, pra extravasar e colocar as coisas em perspectiva, mas sem enviá-las aos remetentes... Até que sua irmã caçula capirótica decide colocá-las nos correios porque LET'S PLAY A GAME, não é mesmo?
O filme é beeeeeeeem adolescentinho, e o único jeito que eu consigo pensar ser suportável assisti-lo, na minha humilde e provavelmente sujeita a lixamento público opinião, é com companhias com as quais você sabe que pode se permitir ser ridículo.
Mas ainda bem que existe porque tá rendendo uns memes que OLHA... Raise your hands.
Warcraft
Minha cunhada recente (eu não tenho vontade de acertar minha cara com um soco inglês até atingir o coma toda vez que ela abre a boca, como era com a última, então estou muito contente e welcome to the family, Luana)(sei que isso parece incitação do ódio entre mulheres, mas tratando-se da ex-criatura, JUST TRUST ME, COLEGUINHA) veio aqui uma noite dessas e ela e meu irmão decidiram assistir a esse filme que é algo bem fora da minha zona de conforto e que eu nunca veria em circunstâncias normais. Mas eles me convidaram e eu levei minha prima junto porque é pra isso que serve a família.
Não me interesso nada por esses filmes derivados de jogos, mas olha, QUE ARTE GRÁFICA, MEUS AMIGOS.
Tenho zero competência pra fazer críticas válidas sobre isso (e quem é que liga pra mané "críticas válidas", não é mesmo? Plmdds, isso aqui é um blog escrito por MIM; alguém espera muita coisa?), mas achei os gráficos muito bem feitos e, quem diria, até que acabei gostando, embora tenha havido momentos bem ''ata'' (graçazadeus a gente tá na internet e esse comentário faz sentido), especialmente em algumas cenas com atores humanos (?) que não eram computação.
O filme tem uns elementos bem bizarros e meio demoníacos e perturbadores que te fazem ficar pensando que o Deabo está atuando neste lugar e que iam fazer minha mãe torcer o nariz? Olha, tem. Então já vai repreendendo e é isso.

John Wick
A Amanda recomendou esse querendo fazer um rewatch, dizendo que era uma boa opção de filme de ação.
Eu achei um grandessíssimo, um fenomenal, um mastodôntico pedaço de merda audiovisual (não é trash, mas dá vergonha).
Foi bem triste porque eu realmente queria ver o Keano Reeves em algo bom, depois de séculos, mas o VISH foi forte e retumbante.
A maior preocupação do filme não é a fotografia, um roteiro coeso, diálogos inteligentes e articulados ou uma boa trilha sonora, e sim jogar na nossa cara o tempo inteiro o QUANTO o protagonista é fodão e ninja assassino e homão e pika das galáxias e olha que incrível ele.
Depois de toda a insistência vergonhosa, você só consegue duvidar e sentir constrangimento. Não vale o escasso tempo que a gente tem na Terra.

O Show de Truman
Eu tava querendo ver ha séculos por causa de toda a notoriedade e comentários positivos que ouvi a respeito. Amanda já tinha assistido e convencemos a Taiane a ir na onda embora ela também não vá muito com a cara desses filmes antigos (Taiane é totalmente um porre, nascimento não planejado, caçula pé no saco, Tonya Rock etc, etc). Amamos o filme. É feito pra refletir.
Truman é um cara muito gente fina e bem humorado que leva uma vida ordinária e pacata numa cidadezinha da qual nunca saiu. Até que umas coisas bem suspeitas e desconexas começam a acontecer com ele.
A gente descobre que na verdade o infeliz é membro eterno de um reality show que é a vida dele, onde todos os outros (sua esposa, amigos, vizinhos...) são meros personagens contracenando com o coitado que vive numa ilusão completa e nem sabe que tem cada minuto do seu dia transmitido nos televisores do mundo todo.
É incrível o quanto esse filme nos faz ficar pensando em coisas que a gente nem consegue definir bem, e sentindo de tudo.
Acabamos ele em êxtase, com caras indescritíveis e sem saber mais COMO EXISTIR, COMO VIVER, COMO PROCEDER.

Aniquilação
A brisa quando ela vem ela bate forte e derruba as telhas da casa.
O filme tava até promissor, com um grupo de cientistas mulheres entrando numa área envolta numa camada de brilho (não tem como explicar, desculpa) misteriosa e alienígena que apareceu num canto do mundo e que foi se expandindo, alterando a biodiversidade e fazendo com que as autoridades se alarmassem, isolassem a área e encobrissem isso da população, mandando gente pra estudar a coisa, sem que ninguém conseguisse voltar vivo. Amo esse tipo de plot.
Mas aquele desfecho. Gente. Aquele. Desfecho. Gen. Te.
Quantas doses de LSD uma pessoa tem que ingerir pra chegar naquilo? É tão noiado que é absolutamente impossível tentar descrever se você não for um Poe ou estiver sob efeito de drogas pesadas.
Saí sem saber o que que o quê tem a ver com as quantas.

Como Treinar O Seu Dragão 2
Esse assisti sozinha de madrugada, deitada na cama com o notebook em cima da barriga e a cabeça num ângulo de possessão demoníaca.
Percebi com muita indignação que nunca tinha de fato assistido à sequência na íntegra e com toda a calma e atenção que ela merece, já que quando assisti minha mãe estava cuidando de umas crianças sinistreiras aqui em casa que tinham o filme e não era como se eu pudesse apreciá-lo na paz sem ter que cuidar pra ver se elas não estavam comendo massinha ou tentando acertar o olho do coleguinha com um lápis da Faber Castel.
Olha, Como Treinar O Seu Dragão é uma das minhas animações favoritas de todos os tempos (amigos e familiares te diriam que já é cansativo me ouvir falar isso), o tipo de coisa que eu reverencio, então eu meio que fiquei num estado de encantamento e êxtase tão plenos que minha alma se libertou do corpo e ficou voando por aí, tal qual Banguela, em absoluto fascínio, intercambiando meus sentimentos embriagados entre céu e Terra. Uiiaa
O volume I ainda continua sendo meu queridinho absoluto, mas achei uma continuação MUITO à altura de sua predecessora.
Quase chorei de emoção. Really.

A Bruxa
Que coisa maravilhosa esse filme. Que patada. Que balde de água fria.
Nos mostra o cotidiano de uma família provinciana no século XVII que vive da colheita e passa por um momento de escassez e miséria desgraçado. 
O bebê caçula desaparece enquanto estava sob os cuidados da filha mais velha, Thomasin, e o filme vai criando uma teia de suspense e tensão enquanto todos parecem suspeitar da garota, que supostamente está se deixando levar pelos encantos da feitiçaria e fazendo rituais satânicos com os irmãozinhos nas horas vagas.
Só que Thomasin é só uma menina perdida em meio à pobreza, a uma mãe amargurada e fanática religiosa que só perde pra mãe da Carrie White e a um pai desesperado com quatro filhos pra sustentar (já que o quinto desapareceu). Ela vai se envolvendo por infelicidade numa cadeia de eventos desastrosos e perturbadores e quando vê, PUF!!, já tá todo mundo gritando aos quatro ventos que ela é uma bruxa!, e nem ela nem nós conseguimos pensar num jeito de fazer com que a menina se desvencilhe desse labirinto de desgraças.
Ele não dá medo, mas nos deixa angustiados e apreensivos porque a tensão é muito bem construída e porque não apela pra jump scares, com exceção de uns dois (bode cretino).
É um filme bem inteligente que fala sobre a demonização da mulher (engraçado como ''bruxas'' só remetem ao maligno enquanto ''magos'' são sinônimo de sabedoria e conhecimentos naturais, né?), intolerância religiosa e ignorância.
Tem o único final possível, na minha opinião.

Friends
Amanda e Taiane também estiveram muito engajadas no propósito de pregar a palavra de Friends pra mim durante o nosso tempo triático, antes da prima voltar ao seu mundo Frozen.
A série é uma tradição na casa da Amanda e Taiane já está na quarta temporada.
Tô querendo arranjar um DeLorean pra voltar no tempo e poder impedir que 20 fucking anos da minha vida decorressem sem essa dádiva dos céus, já que pra estapear minha cara como se não houvesse amanhã eu só preciso do tempo presente.
Pela primeira vez na vida depois de Todo Mundo Odeia o Chris (#Minha#Série), eu não tô seguindo nenhum roteiro nem me pressionando pra vencer os episódios, e sim assistindo de maneira bem esporádica, porque Friends é feita para aqueles ocasionais momentos em que você simplesmente precisa fugir de tudo pra não começar a bater a cabeça na parede ou assassinar pessoas. :)

Links

-Have You Ever Really Seen The Moon? PELOAMORDETODASASFORÇAS, assistam a essa coisa linda que me deixou com um sorriso no rosto por dias.

-Para entender a obsessão por Bolsonaro, a VICE visita algumas de suas bases de apoio pelo país. (Ai.)



-Your Cat Is Trying to Talk to You. Pesquisadores do comportamento animal falando sobre como os felinos, na verdade, tentam se comunicar com a gente e não estão 100% cagando pra nós, como parece, só uns 99%. Que coisa mais amorzire.

-How to Hold a Cat. Esses vídeo me fez muito feliz.

-Men Reviewing Men. Escritor e crítico falando sobre a esmagadora tendência de escritores, críticos e editores só recomendarem livros de autores masculinos.


-Vídeo sobre um gatinho que nasceu com uma anomalia que faz com que ele tenha perninhas bem mais curtas que o normal, mas com determinação e apoio da dona, agora leva uma vida razoavelmente normal e é uma das coisas mais fofas que eu já vi e estou vomitando glitter.

-Guia de introdução à internet para o escritor 40+. Taizze falando sobre meios de divulgação literária "alternativos" (em 2018 já não dá mais pra chamar a internet de alternativa, né?).
Depois de anos só com cachorros (e periquitos que a gente soltou porque gaiolas são afrontas, e peixes que meu pai explodiu sem querer sério e hamsters esmagados pelo meu vizinho de 5 anos nos únicos 30 segundos em que tirei os olhos dele juro pra ir pegar um copo de água, mas o mundo não precisa saber disso), devo dizer que é uma experiência única ter agora um Batman de estimação.

2 comentários:

  1. Poxa, achei fofo Para Todos os Garotos que Já Amei! Li o livro e a protagonista tinha umas loucuras tão parecidas com as minhas que não tive como não gostar. O filme não pega toda essa parte, mas é... fofo :D
    GENTE, adoro John Wick. Queria ser John Wick hahaha
    (Nossos gostos não podiam ser mais diferentes...)
    Assisti a O Show de Truman quando era pequena e fiquei meio traumatizada pensando que tinha uma câmera no espelho do banheiro me filmando :x
    Tive que procurar uma explicação pra Aniquilação depois que assisti, porque né, e uma que explicava que o filme falava sobre câncer até que fez sentido.
    Enfim, adoro os links que você sempre posta!

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    1. Era de se esperar que eu já tivesse estrutura pra não me sentir culpada ao criticar coisas que pessoas legais que conheço gostam, mas ainda não DESCULPAAAAAAAA Hahahahahahaha

      Acho que consigo achar PTOGQJA *fofo*, mas não tem jeito, eu desgostei demais pra que isso ou o benefício da representatividade salvasse ele pra mim. Como todo mundo parece estar gostando, fiquei até com aquele sentimento de será que eu assisti errado??? Mas enfim. :/

      Sabe que existe uma a Síndrome do Show de Truman, cujos sintomas são essas paranoias que você mencionou? Hahahaha. Ela não eclodiu diretamente como consequências do filme, mas os dois psiquiatras que a identificaram e nomearam primeiramente fizeram isso como referência ao longa. ;) (Quando assisti Toy Story, fiquei com o mesmo problema. Mas aí eram os brinquedos que estavam me vigiando, rs.)

      Tu foi mais forte do que eu ao tentar achar uma explicação pra Aniquilação. Todo o meu respeito a você. \_O_/

      Então você conferiu o link com vídeo de pessoas vendo a lua pela primeira vez?!?!?!?! =D Isso validou a existência desse post. <3

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