Esse meu ano foi quase um fracasso literário. Levaria com certeza esse título se eu fosse olhar apenas pra quantidade de livros lidos: 27. Vergonhoso. Acontece que passei grande parte de 2016 numa total fossa emocional que me tirou ânimo pra praticamente tudo. Sério, a coisa foi mesmo feia e digna de acompanhamento psiquiátrico, pra não parecer que tô dando desculpas.
O ano só não vai pro topo da lista de Decadências de Uma Leitora porque li títulos MARAVILHOSOS e clássicos nos quais estava querendo mergulhar há muito tempo. Por isso, meu 2016 literário valeu sim. Entre trancos e barrancos, valeu.
Aqui abaixo vai a lista de lidos, com os favoritos em negito:
Jesus, o maior psicólogo que já existiu / O chefão / O futuro da humanidade / Na jornada com Cristo / Razão e sensibilidade / Memórias póstumas de Brás Cubas / O morro dos ventos uivantes / O quarto fechado / Orgulho e preconceito / Madame Bovary / O nome da rosa / O sol também se levanta / Eva Luna / O poço da solidão / Vozes na casa / Mosignore / O mestre dos mestres / O mestre da vida / O mestre da sensibilidade / O mestre do amor / O mestre inesquecível / O canto do carrasco / Gente como a gente / O beijo da morte / Horizonte perdido / O repouso do guerreiro / Jornada de esperança
A coisa consiste basicamente em responder a algumas perguntas sobre volumes que li esse ano (como o meu número foi lamentável espero que dê pra preencher bem sem grandes dramas). Vamos lá \o/ :
A aventura que me tirou o fôlego: O nome da rosa. Me sinto meio estranha reduzindo O nome da rosa a aventura, mas bom, o que Guelherme e Adso viveram foi isso mesmo, né? Então ok.
O ano só não vai pro topo da lista de Decadências de Uma Leitora porque li títulos MARAVILHOSOS e clássicos nos quais estava querendo mergulhar há muito tempo. Por isso, meu 2016 literário valeu sim. Entre trancos e barrancos, valeu.
Aqui abaixo vai a lista de lidos, com os favoritos em negito:
Jesus, o maior psicólogo que já existiu / O chefão / O futuro da humanidade / Na jornada com Cristo / Razão e sensibilidade / Memórias póstumas de Brás Cubas / O morro dos ventos uivantes / O quarto fechado / Orgulho e preconceito / Madame Bovary / O nome da rosa / O sol também se levanta / Eva Luna / O poço da solidão / Vozes na casa / Mosignore / O mestre dos mestres / O mestre da vida / O mestre da sensibilidade / O mestre do amor / O mestre inesquecível / O canto do carrasco / Gente como a gente / O beijo da morte / Horizonte perdido / O repouso do guerreiro / Jornada de esperança
Definição horrível porque é de um print de celular.
Há pouco eu descobri a retrospectiva literário do blog Pensamento Tangencial, que é bem famosa no meio bloguístico e já corre por aí há anos. Aí pensei que nunca fiz uma tag (detesto falar isso) aqui no blog, embora goste bastante da ideia e ache a maioria delas divertidas. E que maneira melhor de começar do que uma tag (eu já disse que detesto falar essa palavra?) livrística? Nenhuma. Então aqui estou, e fique certo de que outros memes (melhorou) aparecerão por aqui, ok?A coisa consiste basicamente em responder a algumas perguntas sobre volumes que li esse ano (como o meu número foi lamentável espero que dê pra preencher bem sem grandes dramas). Vamos lá \o/ :
A aventura que me tirou o fôlego: O nome da rosa. Me sinto meio estranha reduzindo O nome da rosa a aventura, mas bom, o que Guelherme e Adso viveram foi isso mesmo, né? Então ok.
O terror que me deixou sem dormir: Infelizmente não li nenhum terror. :/ (Desculpa, King. Eu te amo.)
O suspense mais eletrizante: O beijo da morte. Tem resenha no blog (como também a maioria dos outros títulos). Sério, leiam essa bagaça.
O romance que me fez suspirar: Não romance no sentido casalzinho uiuiui, mas romance enquanto gênero dramático, entendem? Eva Luna. Que livro lindo e maravilhoso. Suspirei mais pelo romance da vida que ele retrata, embora também tenha me apaixonado pelo casal que se forma ao fim. <3
A fantasia que me encantou: Horizonte perdido. Não SUPER me encantei e não é fantasia estilo Nárnia, mas tá valendo.
A saga que me conquistou: A única saga que li, O mestre dos mestres, do Augusto Cury.
O clássico que me marcou: O morro dos ventos uivantes. O clássico que conquistou meu coraçãozinho completamente e vai estar PRA SEMPRE AMÉM na lista de Favoritos da Vida.
O nacional que adorei: O quarto fechado. Lya Luft também já é dona do meu coração há muito tempo. (Tem resenha em algum lugar por aqui.)
O livro que me fez refletir: O futuro da humanidade. Me fez refletir porque tem como protagonista um médico que entra constantemente em conflito com os valores sobre a vida que a maioria das universidades esquece de passar a seus estudantes, se limitando a transmitir o conteúdo científico que eles precisam assimilar. E quero ser médica, então tem um ensinamento que é importante eu levar pra vida e futura (se Deus quiser) carreira.
O livro que me fez rir: O repouso do guerreiro. É um livro mais profundo do que cômico, mas a excentricidade de Renaud e suas tiradas filosóficas acabaram me divertindo no caminho.
O livro que me fez chorar: Vou ter que citar de novo a coleção Mestre dos mestres (vale fazer isso?), simplesmente porque ler sobre Jesus foi lindo pra mim.
O livro que me decepcionou: Orgulho e preconceito. Sério. Desculpa, fãs, mas não deu.
O livro que me surpreendeu: Madame Bovary. Eu estava esperando uma coisa completamente maçante e ''hora de cortar os pulsos'' e a maneira com que a escrita fluiu pra mim foi surpreendente, principalmente em vista dos comentários que muitos dedicam à escrita de Flaubert nesse clássico.
O livro que devorei: Vou ter que repetir de novo aqui, gente. Não tá tendo jeito, desculpa. A resposta é O quarto fechado. Li-o em algumas horas, numa mesma noite.
O livro que abandonei: Nenhum. I'm a winner.
O livro que comecei, mas não terminei: Nenhum de novo. I'm a winner ao quadrado.
A capa que amei: Razão e sensibilidade. O meu exemplar tem uma capa de couro marrom com uma carruagem vitoriana em traços dourados com bordas também douradas por toda a capa. Uma coisa meio retrô chique bonito (what?). Gostei mais da capa do que do livro. (Pois é, Jane Austen realmente não fluiu comigo.)
A capa que detestei: O sol também se levanta. Por motivos de: retrata uma tourada, a cena de abate em que o toureiro enfia a lança no pobre animal. Que NOOOOOOOJO eterno disso. Na resenha (também por aqui) falei de como detestei essa joça. Não gostei do livro também, inclusive. Por quê, Hemingway, por quê?
O thriller psicológico que me arrepiou: Acho que o único thriller psicológico foi O beijo da morte, mas será que posso citar Jornada de esperança em vez disso, pra não repetir? Não sei se se encaixa em thriller, mas...pós apocalíptico, dramático, ilustra a decadência humana...acho que vale, né?
A frase que não saiu da minha cabeça: ''Não tive filhos, não transmiti a nenhuma criatura o legado da nossa miséria'', de Memórias póstumas de Brás Cubas. Já amava essa frase antes mesmo de ter lido o livro. (Na verdade, eu me interessei por ele justamente por essa sentença, hihi.)
O(a) personagem do ano: Putz, aí fica difícil. Foram tantos... Guilherme de Baskerville, Eva Luna, Heathcliff, Renaud Sarti... Mas tudo bem, acho que vou ficar com Guilherme, um monge estudioso metido a Sherlock. Muito amor. (Mas fique claro que os outros também tão nas entrelinhas dessa colocação, hein.)
O casal perfeito: Eva Luna (de novo) e Rolf Carlé. Me apaixonei por esses dois, viu?
O(a) autor(a) revelação: Isabel Allende, porque li pela primeira vez esse ano e certamente voltarei a procurá-la pelas estantes da vida. Que mulher, que escritora!
O(a) autor(a) que mais esteve presente entre as minhas leituras: Um autor que nem gosto muito por motivos já ditos aqui, Augusto Cury. O fato de que a saga do Mestre dos mestres foi escrita por ele e tem cinco volumes contribui bastante, né? É que aqui em casa tínhamos esses seis livros dele parados na estante e que minha mãe tinha comprado há séculos que cansei de ficar encarando eles e criei vergonha na cara e fui ler tudo de uma vez.
O gênero literário que mais li: Clássicos da literatura mundial (isso é gênero?). Já disse que meio que surrupiei da antiga escola (em minha defesa eles provavelmente iam tocar fora porque eram ''livros velhos'') um monte de livros da coleção Grandes Sucessos que é inteiramente composta por clássicos? Pois então, como a biblioteca da frente de casa tá em reforma foi o ano de tirar eles da minha estante.
O gênero literário que preciso ler mais: Terror. Na verdade a pergunta se encaixaria melhor se fosse ''autor cujas obras preciso ler mais'', porque aí eu diria Stephen King, heh. Já li vários dele e está entre os favoritos, mas faz tempo que quero fazer uma maratona King pra pegar os títulos que fugiram da minha estante. Só falta dinheiro pra comprar ou amigos pra emprestar. Mas aguardem resenhas por aqui, fica o aviso.
O melhor livro que li em 2016: Sacanagem essa pergunta, hein. Eu teria que tirar no uni-duni-tê entre O nome da rosa, Eva Luna e O morro dos ventos uivantes...mas ok. Fico com O Morro. Só porque com um único livro publicado a autora conseguiu se consagrar com devido mérito por séculos.
Li em 2016 27 livros. (Admitindo com vergonha.)
A minha meta literária para 2017 é: Ler mais que 27 livros Ler o resto dos clássicos roubados na minha estante e fazer a maratona King. =)
Então foi isso. Vou deixar o selinho do desafio Retrospectiva e o link do blog Pensamento Tangencial já citei lá em cima na postagem. Todo mundo é bem-vindo. =) (Eu espero, né? Porque me meti sem mais nem menos.)
Quem sabe em 2017 eu crie minha própria retrospectiva com as categorias que senti falta aqui...
Quem sabe em 2017 eu crie minha própria retrospectiva com as categorias que senti falta aqui...
Que tenhamos todos um 2017 de grandes e envolventes leituras, e que se o ano for um fracasso em todos os aspectos, pelo menos não seja no âmbito livrístico. 2017, vem com calma pra cima da gente, kerido, porque estamos cansados de apanhar.
Só os livros nos livram.
ResponderExcluirGK
Engraçado você ter formulado essa frase, eu havia pensado aqui em algumas semelhantes, com o mesmo trocadilho, pra umas abas sobre livros no blog. =)
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